Você sofre paralisia durante o sono? Entenda a causa do problema e saiba como resolvê-lo

Para muitas pessoas, a hora de dormir pode ser uma experiência assustadora, especialmente pelos casos de paralisia durante o sono.

Em certos momentos, ao abrir os olhos, as pessoas tentam se mexer, mas enfrentam dificuldades para movimentar o corpo, falar ou gritar por ajuda. Como se o indivíduo estivesse amarrado, em uma situação de ameaça.

Embora pareça um fenômeno estranho, um estudo aponta que isso aconteceu pelo menos uma vez na vida para cerca de 8% da população mundial. Os especialistas chamam esse distúrbio de “paralisia do sono”, segundo o site Viva Bem, do portal UOL.

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De acordo com a Associação Brasileira do Sono, quando chega a hora de dormir, o cérebro humano precisa “desativar” determinadas funções motoras para que o corpo não se mexa durante o sono. Desse modo, todos podem dormir tranquilamente, sem chutar, gritar ou cair da cama durante os sonhos.

Por outro lado, o cérebro pode "despertar" antes dos músculos. A partir disso, ocorre a paralisia do sono, na qual a pessoa percebe que acordou, mas não consegue se mexer.

Geralmente, o fenômeno acontece na segunda metade da noite, durante o sono REM - a fase do sono em que ocorrem os sonhos mais vívidos.

Muitas pessoas ficam assustadas quando a paralisia do sono se manifesta, mas ela costuma durar menos de quatro minutos. Em seguida, os músculos voltam a responder aos estímulos.

Contudo, a ciência ainda não apresentou respostas sobre as causas da paralisia do sono. Mesmo assim, especialistas acreditam que ela pode ser provocada por situações estressantes ou ansiedade. Se ocorrer com frequência, o distúrbio pode estar associado a doenças, como a narcolepsia, na qual o indivíduo sente um sono súbito e incontrolável várias vezes por dia.

Para essas situações, é recomendável se tranquilizar e concentrar os esforços em piscar ou mover os dedos do pé ou da mão.

Se o distúrbio ocorrer esporadicamente, ele não traz nenhum problema grave à saúde. Mas, se os episódios persistirem, é indicado procurar um especialista para investigar a relação com outras doenças.