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Violência contra a mulher

Homem estupra menina com paralisia cerebral na véspera de Natal em SP

O caso está sendo investigado pela Polícia Militar

O crime aconteceu em Mongaguá (SP) - Imagem: Freepik
O crime aconteceu em Mongaguá (SP) - Imagem: Freepik

Mateus Omena Publicado em 26/12/2022, às 11h33


Um homem, de 22 anos, foi preso recentemente pelo crime de estupro contra sua cunhada, de 24, que tem paralisia cerebral.

O crime aconteceu no último sábado (24), véspera de Natal (24), em Mongaguá, no litoral de São Paulo, segundo informações do Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM).

A vítima teria relatado ao pai que o cunhado entrou na casa da família, a pegou pelo braço e a arrastou para o quarto, onde ela sofreu o abuso sexual. A mulher contou também que o agressor só cessou o ato quando percebeu que havia sangue na cama. Ele teria se assustado e saído correndo do local.

Chocado com a revelação, o pai acionou a PM e, depois de registrar a ocorrência, a jovem foi encaminhada ao Pronto Socorro Central da cidade, onde foi atendida e medicada.

Em seguida, por orientação do médico de plantão, a vítima foi levada ao Hospital e Maternidade de Mongaguá para avaliação e exames ginecológicos, informou a TV Tribuna, afiliada da Rede Globo.

Após as avaliações, os médicos confirmaram que a mulher havia sido vítima de estupro de vulnerável. Eles identificaram um pequeno sangramento na região da genitália, que indicou a ocorrência da agressão. Um laudo também comprovou a avaliação com a detecção de pequenas lacerações [rupturas nos tecidos] da vulva [parte externa do órgão sexual feminino].

De acordo com investigadores, os médicos teriam afirmado também que o hímen não havia sido rompido, mas que havia indícios de violação.

Depois que o crime de estupro foi confirmado, a polícia iniciou as buscas pelo suspeito, que foi localizado no Centro da cidade. Ele foi abordado e preso em flagrante.

O homem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal de Praia Grande para exames periciais e ficou à disposição da Justiça. O caso foi registrado no DP Sede de Mongaguá.

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