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Eleições 2022

Ministro do STF esclarece as operações realizadas pela PRF no dia de votação

Durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde deste domingo (30), ele falou sobre as ações policiais

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral fez uma coletiva de imprensa na tarde deste domingo (30). - Imagem: reprodução I UOL
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral fez uma coletiva de imprensa na tarde deste domingo (30). - Imagem: reprodução I UOL

Juliane Moreti Publicado em 30/10/2022, às 16h26


Neste domingo (30), brasileiros, das 8h às 17h, devem ir às urnas para colocar em prática o ato democrático das eleições. Nesse contexto, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) virou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais por realizar operações policias nos estados, abordando transportes públicos mesmo a ação não sendo permitida.

Na noite de ontem, Alexandre de Moraes determinou a proibição de qualquer operação que pudesse afetar o transporte público dos eleitores brasileiros.

De acordo com a TV Globo, a maioria das operações que foram realizadas pela Polícia Rodoviária Federal aconteceram no estado do Nordeste, com 272 ações, ao todo, 49,5%.

No início desta tarde, em uma reunião de urgência, o diretor-geralda corporação, Silvinei Vasques, se comprometeu a interromper as abordagens, obedecendo a decisão do presidente do tribunal, Alexandre de Moraes.

Para esclarecer o caso, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral fez uma coletiva de imprensa na tarde deste domingo (30). Segundo ele, nenhum caso dessas ações impediram as votações. Além disso, ele também comentou que foi determinado que as polícias interrompessem as ações para evitar atrasos, e negou a possibilidade de extensão do horário de votação.

''Isso, em alguns casos, retardou a chegada dos eleitores até a seção eleitoral. Mas, em nenhum dos casos, impediu os eleitores de chegarem às suas seções eleitorais'', comentou durante a coletiva.

''As operações realizadas, e foram inúmeras operações realizadas, foram, segundo o diretor da PRF, realizadas com base no Código de Trânsito Brasileiro. Ou seja: um ônibus com pneu careca, com farol quebrado, sem condições de rodar, era abordado e era feita a atuação'', justificou Moraes.

''Nenhum ônibus, em nenhum momento, retornou à origem. Ou seja, eles prosseguiram até o destino final e os eleitores que estavam sendo transportados, seguiram'', continuou.

Ele também acrescentou que receberá por escrito e de forma detalhada as informações sobre as operações realizadas pela PRF neste domingo (30).

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