A partir dessa sexta-feira (09), a utilização obrigatória das máscaras passa somente para hospitais e postos de saúde
Nathalia Jesus Publicado em 09/09/2022, às 08h19
Governo do estado e Prefeitura de São Paulo se juntaram em comunicado oficial nesta quinta-feira (08) para anunciar o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras contra a Covid-19 em ônibus, trens e metrôs. A medida deve ser adotada a partir desta sexta-feira (09).
A obrigação do uso das máscaras de proteção em transportes públicos foi uma das primeiras medidas de contingenciamento do vírus na cidade, implantada em maio de 2020, logo após a confirmação dos primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus na cidade de São Paulo.
Com a aprovação da medida, as máscaras passam a ser adotadas obrigatoriamente apenas em locais que prestam serviço direto a saúde, como hospitais e postos de saúde.
Segundo o comunicado dos dois órgãos, a decisão veio mediante ao parecer do Conselho Gestor da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo (SCPDS).
Apesar da flexibilização, os órgãos ainda recomendam que o uso de máscaras em transportes públicos seja feito principalmente por pessoas que fazem parte do chamado "grupo de risco".
“Segundo nova avaliação feita pelo Conselho Gestor, formado por especialistas em saúde pública, o atual cenário epidemiológico da COVID-19 permite flexibilizar a restrição. O órgão orienta que a população siga utilizando máscaras nos meios de transporte coletivo, como metrô, ônibus e trens. A recomendação vale especialmente aos grupos considerados vulneráveis, como idosos a partir dos 60 anos de idade e pessoas imunossuprimidas, por exemplo”, diz o comunicado.
Para a decisão, estado e município buscaram respaldo estastísticos no avanço de casos de Covid-19. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o estado de São Paulo registrou uma queda de aproximadamente 90% nas internações e mortes de Covid.
“O estado de São Paulo conseguiu um índice de cobertura fantástico na campanha de vacinação contra o novo coronavírus, e protegeu sua população, principalmente contra casos graves da doença. Como consequência, as internações e óbitos despencaram. Isso nos dá a segurança necessária para a flexibilização do uso de máscaras neste momento, mas seguiremos atentos, monitorando os dados epidemiológicos de forma constante”, afirmou o infectologista David Uip, Secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo.
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