O governo do ex-presidente está sendo investigado por tentar trazer, de maneira ilegal, itens de luxo para a ex-primeira dama
Juliane Moreti Publicado em 13/03/2023, às 15h43
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro deve viajar nesta segunda-feira (13) ou terça-feira (14) para Orlando (EUA), encontrar Bolsonaro. O casal deve alinhar qual será a defesa apresentada em resposta ao escândalo das joias.
De acordo com a publicação do jornal O Globo, o objetivo da viagem é definir uma estratégia para depor em breve à Polícia Federal sobre os itens de luxo trazidos ilegalmente, avaliados em R$ 16,5 milhões, e doados para a ex-primeira.
Por enquanto, Michelle Bolsonaro tem ironizado as acusações. Já Bolsonaro, o ex-presidente, nega qualquer ilegalidade. “Estou sendo acusado de um presente que eu não pedi, nem recebi. Não existe qualquer ilegalidade da minha parte. Nunca pratiquei ilegalidade'', comentou.
A previsão de volta de Michelle Bolsonaro ao Brasil é em torno de duas semanas. Com a ex-primeira dama, irão outros três assessores de Bolsonaro, que atuaram na segurança dele quando ele era presidente do país. São eles: Sérgio Cordeiro, capitão da reserva, Max Guilherme, o primeiro sargento da PM do Rio e Marcelo Câmara, coronel.
Não está claro se Jair Bolsonaro voltará com sua esposa. Apesar de dizer que voltaria ao Brasil em breve, ainda não há uma data definida para o acontecimento, apenas uma previsão para o retorno do ex-presidente no país, que seria na mesma época que Michelle estaria de volta.
Entre as joias, estão: um anel, um colar, um relógio e brincos de diamantes. Os itens de luxo foram confiscados na alfândega do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As peças foram encontradas na mala de um assessor de Bento Albuquerque, antigo ministro de Minas e Energia.
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