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Jiu-jitsu

Defesa do PM que atirou em Leandro Lo afirma que foi 'legítima defesa'

O tenente passará também por exames toxicológicos, segundo informou a defesa

O tenente passará também por exames toxicológicos, segundo informou a defesa - Imagem: Instagram @leandrolojj / freepik
O tenente passará também por exames toxicológicos, segundo informou a defesa - Imagem: Instagram @leandrolojj / freepik

João Perossi Publicado em 15/08/2022, às 09h14


O advogado do tenente da Polícia Militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de atirar e matar o lutador Leandro Lo durante um show em São Paulo, apresentou a defesa nesse domingo (14).

O advogado Claudio Dalledone argumentou que o PM Henrique Otavio agiu em legítima defesa, ao perceber que estava cercado por seis lutadores de jiu-jítsu, e que o disparo veio somente em reação da agressão praticada pelos lutadores.

Em nota, a defesa do tenente declarou que: "É preciso ter cautela para que haja um julgamento justo. O policial Henrique Velozo se apresentou à Corregedoria da Polícia Militar após o crime e está à disposição das autoridades policiais".

Dalledone fez também pedidos de exames toxicológicos para serem feitos no corpo de Lo, para saber se o lutador fazia uso de álcool ou psicoativos durante a briga.

"Tudo deve ser apurado e cada um responderá por suas responsabilidades. Para isso, a defesa não poupará esforços jurídicos e legais para fazer com que a verdade seja reestabelecida", completa a nota.

O PM Henrique Otavio Oliveira Velozo segue em reclusão no Presídio Militar Romão Gomes, após se entregar domingo passado (7). Velozo foi acusado por homicídio com agravante de motivo fútil, mas manteve o silêncio durante a presença das autoridades.

Vídeos foram vazados mostrando que o PM foi, depois do disparo, numa casa noturna, onde comprou bebidas e saiu com uma garota de programa, e depois seguiu para um motel. Em nota, a defesa afirma não possuir os vídeos, e colocou em dúvida a credibilidade das imagens:

"Estranha a divulgação pela imprensa de imagens do policial em casas noturnas, supostamente depois dos fatos. Estas imagens precisam ser juntadas aos autos para que a defesa possa fazer uma análise e, se necessário, até solicitar uma perícia", declarou Dalledone.

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