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INVESTIGAÇÃO

Policial penal está foragido suspeito de assassinar ex-mulher

O crime aconteceu na região central de Itaporanga no último sábado (13)

O crime aconteceu na região central de Itaporanga no último sábado (13) - Imagem: Reprodução/Redes Sociais
O crime aconteceu na região central de Itaporanga no último sábado (13) - Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Ana Rodrigues Publicado em 16/04/2024, às 09h11


Uma mulher de 43 anos faleceu após ser baleada pelo ex-marido no interior de São Paulo. O suspeito é um policial penal e é considerado foragido.

De acordo com o Universa, Eliane do Carmo Oliveira foi baleada dentro de seu próprio carro em Itaporanga (SP). Ela tinha acabado de estacionar seu carro em frente da pizzaria de seu filho, na região central do município, no último sábado (13).

A mulher chegou a ser socorrida, mas não resistiu. Ela foi levada para Santa Casa de Itaporanga e teve sua morte constatada no local.

Testemunhas que estavam dentro da pizzaria na hora do crime, contaram à policia que viram o momento em que Luciano Aparecido Silva atirou na mulher e fugiu em uma moto.

Estando armado, o suspeito ameaçou as policiais. De acordo com o boletim de ocorrência, os PM's chegaram a montar uma blitz para prender Luciano, porém ele não obedeceu às ordens de parada e fez sinal de que sacaria uma arma, conseguindo fugir.

O homem é considerado foragido. A prisão do suspeito foi decretada e, em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, informou que, "diligências prosseguem para localizá-lo e detê-lo".

O caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Polícia de Taquarituba.

Em nota, a SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) informou que houve a instauração de procedimento administrativo interno contra o policial envolvido no fato.

A SAP ainda esclareceu que, em razão das atribuições do cargo e das atividades exercidas, o agente possuía posse e porte de arma.

Caso comprovada a culpa, o agente estará sujeito às penalidades previstas na legislação administrativa, que podem chegar até a demissão a bem do serviço público", explicou o órgão.

Em uma publicação nas suas redes sociais, o filho de Eliane disse que a morte foi violenta e cruel. O corpo da mulher foi enterrado no último domingo (14).

Foram sete tiros, disparados pelo meu próprio pai, uma tragédia que dilacera meu coração e deixa uma ferida que jamais cicatrizará", publicou o filho de Eliane.
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