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Investigação

Pastor manda matar fiél de igreja de modo perturbador e frieza choca

A motivação também foi divulgada e apontou detalhes do crime

Sebastião que foi morto e teve o corpo jogado a matéria. - Imagem: reprodução I Metrópoles
Sebastião que foi morto e teve o corpo jogado a matéria. - Imagem: reprodução I Metrópoles

Juliane Moreti Publicado em 21/11/2022, às 18h54


Em Goiânia, um pastor evangélico, da congregação batista no bairro Nova Esperança, foi preso nesta segunda-feira (21), por mandar matar um sócio, alegando que ele era estuprador. Para isso, ele convenceu outros quatro fiés da igreja para executar o crime, a pedido do líder.

O motorista de aplicativo Sebastião Filho, de 41 anos, foi assassinado com facadas no mês de novembro, em um domingo, depois que voltada de um culto no Morro do Mendanha. 

Somente nas investigações os policiais da região descobriram que Sebastião foi morto a pedido de  Josselice José, de 57 anos, que é cabo aposentado da PM.

Segundo o delegado, o líder religioso teria convencido jovens da própria igreja, alegando que o homem era estuprador em série, inclusive de crianças, e acrescentando que seria o suficiente para executá-lo. O primeiro a ser intimado foi Jonathan Monteiro, de 24 anos. 

Depois de saber do caso, ele chamou outros três conhecidos, os jovens Matheus Henrique, Joel Afonso,  e João Vitor. Os quatro teriam assassinado Sebastião após o culto e jogado o corpo ensanguentado em um córrego. Segundo o Métropoles, eles chegaram a filmar o ocorrido.

Eles ficaram com o carro da vítima, o dinheiro e outros pertences que estavam dentro do veículo. Depois, venderam o carro e dividiram com o pastor a quantida arrecadada.

Motivação do crime

De acordo com as investigações, o pastor Josselice e o motorista Sebastião tinham em conjunto um salão de locação para eventos,  no bairro Jardim Nova Esperança. Mas, eles teriam se desentendido e Sebastião teria ameaçado sair da sociedade formada, sendo essa a motivação do crime.

Uma equipe da Polícia Militar chegou a prender os quatro acusados, mas não em flagrante, portanto, eles foram ouvidos e liberados. Depois, nesta segunda-feira (21), eles voltaram a ser presos após uma decisão do judiciário.

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