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Desumano

Homem acusado de pedofilia usava método revoltante para atrair vítimas

Ele foi preso na manhã da última quarta-feira (12)

O homem de 27 anos de idade é alvo de diversos inquéritos - Imagem: reprodução/Twitter @OGlobo_Rio e Freepik
O homem de 27 anos de idade é alvo de diversos inquéritos - Imagem: reprodução/Twitter @OGlobo_Rio e Freepik

Thais Bueno Publicado em 13/10/2022, às 15h36


A Polícia Civil prendeu, na manhã da última quarta-feira (12), na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, um homem acusado de pedofilia.

Roberto Vinícius Faria Leal é capitão de uma equipe de tênis num clube, na mesma zona do estado, e se passava por uma menina em perfis falsos nas redes sociais com o objetivo de pedir fotos de crianças do sexo masculino.

O homem de 27 anos de idade é alvo de diversos inquéritos da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), sob a suspeita de aliciar meninos através da internet.

A polícia teve acesso às mensagens enviadas a um menino de 11 anos pelo Instagram, no caso que originou o pedido de prisão.

"Pode agora? Uma foto né, pra te ver só", teria escrito o homem, de acordo com a denúncia encaminhada pelo Ministério Público à Justiça.

A criança recusou, mas isso não impediu Roberto de continuar com os pedidos: "As fotos somem, né. Não ficam salvas. Tá bizarro isso, você mudar assim de um dia pro outro sendo que já mandou foto até de cueca e eu de calcinha".

Segundo informações que vieram das investigações, Leal estava usando um perfil falso, que continha fotos de uma criança do sexo feminino, no momento em que enviou as mensagens.

No final da conversa, depois de muita insistência do criminoso e diversas mensagens do garoto negando os pedidos, ele ainda pediu que a criança mandasse fotos de seus pés. As palavras foram trocadas entre abril e maio de 2021.

Em outra situação, que ainda está sob investigação na DRCI, a vítima foi um menino sócio do clube onde Leal é capitão da equipe de tênis. Nesse caso, ele abordou a criança pelo WhatsApp

Em mais um pedido de prisão feito pelo MP à Justiça, dessa vez feito pelo promotor Alexandre Themístocles, foi escrito que Ricardo "atua como líder de crianças e adolescente em clube social e esportivo, é voltado para a prática reiterada de pedofilia, circunstância a evidenciar perigosidade do acusado".

Segundo o jornal Extra, a mãe do garoto revelou que, desde o ocorrido, seu filho "não manifesta sequer ânimo" para ir ao clube.

Além da prisão de Leal, a Justiça também determinou busca e apreensão em sua residência. A polícia, por sua vez, irá analisar computadores encontrados no apartamento.

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