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Investigação

Polícia Federal solicita investigação contra bolsonarista que lambeu arma

O pedido foi do chefe de segurança da campanha de Lula e delegado da Polícia Federal, Andrei Passos

Polícia Federal solicita investigação contra bolsonarista que lambeu arma - Imagem: reprodução redes sociais
Polícia Federal solicita investigação contra bolsonarista que lambeu arma - Imagem: reprodução redes sociais

Vitória Tedeschi Publicado em 30/09/2022, às 14h07


Nesta sexta-feira (30), o chefe da segurança da campanha de Lula e delegado da Polícia Federal, Andrei Passos, pediu à corporação a abertura de mais uma investigação por ameaça contra o petista eleito a presidência da República.

Desta vez a investigação é contra o bolsonarista José Sabatini, de 71 anos, que apareceu em um vídeo que viralizou nesta semana, lambendo o cano de uma escopeta e pedindo que o presidente dê um golpe de Estado. Esse é o quarto pedido de abertura de investigação por ameaças a Lula feito por Andrei Passos.

Desta vez, o pedido foi feito à Superintendência da PF em São Paulo e a investigação seria por crime de ameaça. Confira o vídeo abaixo:

A Secretaria de Segurança de São Paulo informou que já investiga o caso por meio no 3º Distrito Policial e Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Com exceção do presidente Jair Bolsonaro, que é protegido pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), todos os demais candidatos à Presidência têm direito à proteção da PF.

Procurada, a PF informou que recebeu denúncias encaminhadas por ofício pela equipe de segurança do candidato, mas disse que não instaurou nenhum procedimento. A justificativa é que, para abrir o inquérito, é necessário que Lula faça uma representação diretamente ou por meio de seus advogados.

Além disso, o investigado, no ano passado, a polícia apreendeu um revólver e uma espingarda calibre 12, após ele gravar ameaças contra o ex-presidente e candidato ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar de ter as armas registradas oficialmente, a polícia tem o registro de diversos boletins de ocorrência contra o idoso. No mês passado, uma audiência de conciliação foi marcada. Os representantes de Lula pediram o pagamento de R$ 50 mil correspondentes a danos morais e justificaram que essa atitude geraria um efeito pedagógico.

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