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Crime chocante

Homem assassina a esposa e monta cena do crime com intenção bizarra por trás

O suspeito foi indiciado na última quarta-feira (7)

Nenhuma identidade foi divulgada - Imagem: reprodução/G1
Nenhuma identidade foi divulgada - Imagem: reprodução/G1

Thais Bueno Publicado em 09/12/2022, às 07h47


Na manhã da última quinta-feira (8), a Polícia Civil revelou que um homem, de 59 anos de idade, foi indiciado por feminicídio e fraude processual pela morte da esposa, de 53, em Minaçu, município localizado na região norte de Goiás.

Conforme informações das autoridades, apuradas e confirmadas pelo G1, o suspeito, depois de ter assassinado brutalmente a esposa, forjou uma cena de suicídio ao deixar a vítima enforcada no fundo de casa, com o objetivo de fazer com que os agentes achassem que ela havia se matado.

Tanto a identidade do criminoso como a da vítima não foram divulgadas. O veículo da Globo teria tentado localizar a defesa do autor do crime, mas não conseguiu devido ao sigilo de informações.

O crime ocorreu há algum tempo - cerca de 9 meses atrás, em março deste ano. Contudo, o assassino foi preso temporariamente em junho e indiciado somente na última quarta-feira (7).

Segundo relato do delegado Jarder Bruno, a vítima tinha um corte no pescoço que, de acordo com o marido, ela teria feito sozinha antes de se enforcar e cometer o suicídio.

O corte chamou a atenção dos policiais - conforme investigado por eles, existiam provas que deixavam claro que o caso não se tratava de um suicídio, e sim de um feminicídio. Além disso, a Polícia Civil informou que, durante os depoimentos, o homem entrou em contradição diversas vezes.

O profissional da polícia ainda explicou que, na cena do crime, tinham receitas de remédio antidepressivo dentro de uma bíblia sobre a cama, duas facas e sangue no banheiro da residência. No entanto, entre a suíte do casal e o local onde o corpo foi encontrado, não havia nenhum resquício de sangue.

Depois que as perícias e as diligências chegaram a uma conclusão sobre as investigações, as autoridades divulgaram que o homem foi para interrogatório duas vezes e, em ambas, negou que teria cometido o assassinato

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