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Resistência: qual é a história da cachorrinha que subiu a rampa do Planalto com Lula e Janja?

Lula tomou posse como presidente da República neste domingo (1º)

Segundo a socióloga, Resistência foi tratada como uma espécie de amuleto no período em que ela não pôde estarr com Lula - Imagem: reprodução/Twitter @nainasilvaa e @vermelhos_sim
Segundo a socióloga, Resistência foi tratada como uma espécie de amuleto no período em que ela não pôde estarr com Lula - Imagem: reprodução/Twitter @nainasilvaa e @vermelhos_sim

Thais Bueno Publicado em 01/01/2023, às 17h47


Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou posse de seu terceiro mandato como presidente da República neste domingo (1˚) em Brasília (DF)

Durante a cerimônia de passagem de faixa, representantes de sete grupos sociais, além da cachorrinha de Lula e Janja "Resistência", subiram a rampa com o novo presidente na cerimônia de posse para passar a faixa para ele.

Embora tenha sido Lula a entrar, novamente, no comando do país, quem chamou grande atenção durante a cerimônia foi a cachorrinha "Resistência", adotada por ele e por Rosângela Silva, a Janja, e se tornou companheira do casal nos últimos quatro anos, passando fases desde a prisão do político até sua vitória nas eleições de 2022.

Resistência - ou melhor, Resistência Lula da Silva - é uma vira-lata que estava vivendo nas ruas de Curitiba e teve seu caminho cruzado com o do presidente eleito quando ele esteve preso, por 580 dias, na superintendência da Polícia Federal da capital do Paraná.

Em abril de 2018, pouco tempo depois de Lula ter sido preso, ela apareceu no acampamento de militantes do PT que ficaram por todos os dias da detenção do petista em frente ao prédio do local. Dessa forma, alguns apoiadores dele começaram a cuidar dela.

O nome da mascote foi escolhido pelos acampados, que decidiram batizá-la com algo relacionado ao que estavam fazendo ali: resistindo, junto com Lula, ao que consideravam ser uma injustiça. Sendo assim, Resistência virou praticamente uma companheira dos apoiadores que ali se encontravam.

A cadela tinha aproximadamente dois meses apenas quando chegou ao Acampamento Lula Livre, com seus pelos pretos e manchas brancas no peito e na ponta das patas, que, com o passar dos anos, ficaram um pouco mais cinzas. Atualmente, ela tem entre 4 e 5 anos de idade.

Mas como se deu a adoção da primeira-dama? 

Janja, na época namorada de Lula, costumava fazer visitas à concentração de apoiadores no lado externo da PF e, louca por cachorros, começou a cogitar a adoção assim que bateu os olhos em Resistência.

Foi num momento difícil que a adoção se tornou praticamente decidida: a cachorrinha ficou doente e teve de ser internada por cerca de uma semana em junho de 2018. Nesse momento, a socióloga decidiu assumir o papel de tutora, resgatou-a e colocou todas as vacinas e a saúde dela em dia.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, Janja comentou: " Ela é nosso amuletinho. A Resistência foi encontrada e adotada pela vigília. Ela ficou alguns meses na vigília, mas como era muito frio em Curitiba, ela ficou doentinha e eu falei: "Vamos lá, Resistência, você vai para minha casa". E ela foi. Contei isso por carta para ele: "Olha só, temos uma filha nova". E aí o pessoal da vigília falou: 'Resistência vai subir ainda a rampa do Planalto'".

Janja com resistência. Imagens: reprodução/Twitter
Janja com resistência. Imagens: reprodução/Twitter

Segundo a socióloga, Resistência foi tratada como uma espécie de amuleto no período em que ela não pôde estar com Lula.

"Quando meu coração fica apertado de saudade, ela me enche de lambeijos!", escreveu Janja na legenda de uma foto da época.

Além da cadela que subiu a rampa do Planalto, o casal ainda tem a cachorrinha Paris (SRD - sem raça definida) que a esposa de Lula adotou quando ainda morava no Rio de Janeiro e também chama de "filhota".

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