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Polêmica

Michelle não quer que Bolsonaro volte tão cedo dos EUA; saiba o motivo

A ideia é que o ex-presidente, que já está fora há 3 meses, fique mais tempo longe do Brasil

Michelle não quer que Bolsonaro volte tão cedo dos EUA; saiba o motivo - Imagem: reprodução Instagram
Michelle não quer que Bolsonaro volte tão cedo dos EUA; saiba o motivo - Imagem: reprodução Instagram

Vitória Tedeschi Publicado em 23/03/2023, às 10h19


Desde o início do mês de março, Michelle Bolsonaro vem defendendo que Jair Bolsonaro permaneça mais tempo nos Estados Unidos, onde ele está desde o dia 31 de dezembro de 2022.

A informação é da coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, que também aponta que o maior motivo seria a tese do PL de que o ex-presidente ganha mais ficando no exterior do que no Brasil após a repercussão do escândalo das joias, que o ex-presidente tem até sexta-feira (24) para devolver (saiba mais abaixo).

Além disso, a ex-primeira-dama também acredita que a pressão para que Bolsonaro explique o caso vai diminuir com o tempo, e crê que o marido vai virar alvo do PT e do Lula ao desembarcar no Brasil, por isso, seria mais vantajoso continuar no país norte-americano.

Empossada na última terça-feira (21) como presidente do PL Mulher, Michelle já havia sido questionada sobre o retorno do marido por diversos jornalistas e se limitou a responder: "Quando ele chegar, vocês vão saber".

Bolsonaro deve entregar joias e armas até sexta-feira

ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem até a próxima sexta-feira (24) para entregar as armas e as joias que foram supostamente presenteadas por autoridades do governo da Arábia Saudita durante viagens oficiais ao exterior.

De acordo com o g1, a devolução das peças deverá ocorrer por conta de uma medida do Tribunal de Contas da União (TCU), responsável por estabelecer que o acervo privado do presidente da República contenha apenas itens de pequeno valor, perecíveis e de caráter personalíssimo.

Até o momento, não foi divulgado oficialmente para onde os itens devem ser entregues, mas a expectativa é que os presentes luxuosos sejam encaminhados ao setor de penhor de uma agência da Caixa Econômica Federal, em Brasília.

Vale lembrar que o conjunto em questão é composto por uma arma, uma caneta, um relógio, um anel, abotoaduras e uma masbaha, espécie de rosário utilizado por fiéis da religião islâmica. Ao todo, as peças estão avaliadas em aproximadamente R$ 500 mil.

O prazo para a devolução das joias foi decidio na última quarta-feira (15) pelo TCU. A decisão foi unânime no plenário, sete ministros do TCU revisaram a decisão de Augusto Nardes. Ele tinha proibido a venda ou uso desses bens, mas deixou o presente sob a posse de Bolsonaro.

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