POLÊMICA: após apoiar Lula, cantor gospel revela que carreira acabou

Muito conhecido no mundo gospel, Leonardo Gonçalves, cantor de música contemporânea cristã, surpreendeu ao revelar publicamente o seu posiocionamento político. Isso porque, dizendo ser de esquerda, foi muito criticado por 'não estar de acordo com os princípios cristãos'. 

Além disso, ao apoiar, declaradamente, o presidente eleito para 2023, Luiz Inácio, causou mais polêmica no mundo evangélico. O que não era esperado é que suas visualizações nas redes caíssem ou que tomasse um rumo diferente para a sua carreira, ou seja, tendo um efeito direto de reijeição pelo público.

''A minha carreira, como ela exisitiu por 20 anos, ela acabou. Eu vou continuar gravando música, a minha agenda ela é praticamente inexistente, eu praticamente não recebo convites mais. Tem a sua legitimidade, o que está havendo comigo não é uma perseguição, é uma rejeição'', comentou Leonardo.

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''Realmente, está havendo uma reijeição que não está partindo apenas das lideranças, eu perdi, sei lá, no Spotify, uns 500 streams mensais, 200 a 300 mil ouvintes mensais [...] Claro que existem ainda muitas pessoas que encontram conforto, ainda tenho bastante ouvintes mensais, mas assim, o formato de carreira artistica que está baseada em agendas, esse modelo, pra mim, acabou'', acrescentou.

O artista participou de uma entrevista online ao programa Conversa com o Bial e detalhou sobre sua decisão. Além disso, em também estava presente o pastor Kléber Lucas, que, ainda, cantará no dia da posse do novo governo de Lula.

Leonardo Gonçalves é responsável por grandes músicas de sucesso, que são tocadas em igrejas atualmente, conhecidas por cristãos ou até por quem não é do mundo gospel. Um dos exemplos é ''Getsêmani'', ''Acredito'' e ''Sublime''.

''Eu admito que eu mudei um pouco'', responde Leonardo ao ser questionado sobre a igreja ou ele ter mudado. ''Não vou dizer que eu não mudei nada, mas eu acho que a igreja evangélica mudou muito mais do que eu'', comentou o cantor.

Segundo ele, uma frase que marcou principalmente as eleições de 2022, parecendo que foi ''escrita pelo dedo de Deus'', foi que é ''impossível ser cristão e ser de esquerda''. Para Leonardo, há 10 anos, essa frase não existia, além de ele não saber quem a inventou.