A defesa de Kohberger afirmou que ele vinha acompanhando o caso com interesse, mas ficou "chocado" por ter sido preso
Vitória Tedeschi Publicado em 04/01/2023, às 16h27
Cerca de duas semanas antes dos quatro estudantes da Universidade de Idaho serem encontrados mortos a facadas em uma casa perto do campus, Bryan Kohberger estava assistindo a uma aula de criminologia em uma faculdade muito próxima, conversando sobre ciência forense, D.N.A. e outras evidências que os promotores usam para conseguir provas de crimes.
O pós-graduando de 28 anos parecia altamente envolvido na discussão, lembrou um ex-colega ao The New York Times. Era uma das disciplinas preferidas de Kohberger, que havia focado sua pesquisa na mentalidade de criminosos, com a ajuda de uma professora na Pensilvânia conhecida por sua experiência em serial killers.
Nos últimos meses, inclusive, venha se preparando para um doutorado em criminologia na Washington State University, a cerca de 16 quilômetros da cena do crime em Idaho.
No entanto, tudo foi por água abaixo quando, cerca de dois meses depois, o próprio Kohberger, que foi preso na última sexta-feira (30), se tornou alvo de um inquérito criminal e acusado pelo assassinato brutal de quatro estudantes de Idaho.
Os investigadores ainda não suspeitavam um motivo, muito menos tinham algum suspeito no radar, mas os detalhes que surgiram sobre o profundo interesse de Kohberger na mente dos criminosos abriram mais uma camada de mistério em um dos casos que mais traumatizou a cidade universitária de Moscou e gerou inúmeras teorias ao redor do mundo.
Ainda segundo o NY Times, Kohberger foi detido na casa de seus pais, e foi obrigado a comparecer a uma audiência de extradição na última terça-feira (3). Jason LaBar, o defensor público do condado de Monroe, que está representando o suspeito, disse que Kohberger vinha acompanhando o caso com interesse, mas ficou "chocado" por ter sido preso.
No último domingo, LaBar divulgou uma declaração dos pais e duas irmãs de Kohberger que afirma que eles "amam e apoiam nosso filho e irmão" e cooperaram com a polícia em um esforço para "promover sua presunção de inocência". Além disso, eles também ofereceram orações pelas vítimas.
Apesar da prisão do principal suspeito já ter sido efetivada, os investigadores ainda procuram mais informações para ajudar a responder as diversas perguntas que ainda não tem resposta: o suspeito agiu sozinho? O que motivou o crime?
Assim, de acordo com o NY Times, eles afirmaram qeu o trabalho ainda não acabou e está apenas começando.
Um grande avanço no assassinato dos quatro estudantes da universidade de Idaho aconteceu porque a polícia prendeu um suspeito de estar inteiramente ligado ao crime, que ocorreu no mês de novembro na cidade de Moscow.
Apesar das inúmeras denúncias recebidas, os profissionais conseguiram identificar um homem, de 28 anos, chamado Bryan Christopher, que mora em Pullman, Washington, a apenas 15 minutos de distância da casa onde os quatro alunos foram massacrados.
Agora, Bryan está na prisão da Pensilvânia, nos Estados Unidos, com mandato direcionado pelo Tribunal do Condado de Monroe para ser investigado de maneira mais específica, já que a proximidade e as pistas trouxeram essa descoberta.
O Tribunal citou que Bryan estava sendo detido para extradição em uma investigação criminal de homicídio com base em um mandado de prisão ativo por assassinato em primeiro grau, emitido pelo Departamento de Polícia de Moscow.
É o primeiro avanço desde o grande incidente, porque o suspeito pode disponibilizar informações valiosas, além de não ser mais uma ameaça. Os investigadores, segundo o The Mirror, estão trabalhando em mais de 12 mil denúncias, com investigadores e agentes do FBI.
As informações que são confirmadas ou podem ser expostas ao público, estão acontecendo aos poucos, já que há muitas especulações. Além disso, a polícia ainda reforça que a única fonte oficial, que divulga pistas verdadeiras, é o departamento policial.
Quatro jovens foram assassinados brutalmente em uma residência próxima da Universidade de Idaho. Quando a polícia foi acionada para ''um indíviduo inconsciente'', chegou ao local e encontrou os jovens mortos, em uma cena repleta de sangue.
As vítimas foram identificadas como Kaylee Gonçalves, de 21 anos, Madison Mogen, de 21, Xana Kernodle, de 20 anos, e Ethan Chapin, de 20 anos. Todos eram estudantes da mesma universidade e moravam juntos.
Desde então, a polícia luta para reunir as diversas informações: vídeos das câmeras de segurança, perícia da residência, ligações anteriores, fotos, dias antes do assassinato e dados de um possível stalker, por exemplo.
Até agora, o maior avanço foi prender o primeiro suspeito ligado diretamente ao esfaqueamento, mas a arma do crime não foi encontrada e o acontecimento ainda não está tão perto de ser resolucionado pelos profissionais.
Leia também
Christina Rocha encerra contrato com SBT; saiba detalhes
ONLYFANS - 7 famosas que entraram na rede de conteúdo adulto para ganhar dinheiro!
Pastor manda nudes para amante e é promovido; entenda
Nova pesquisa eleitoral, a subprefeita que despacha do coreto, Xandão na paulista e as praias de Ilhabela virando ranchos
Strippers fazem show em casa de repouso e idosa passa mal com 'brincadeira'; assista
Quem pode tomar a vacina da HPV em São Paulo?
Chuvas no RS: sobe para 57 o número de mortos pelas enchentes
Balsa Ilhabela: longas filas e espera de até 3 horas neste sábado (4)
Miss Brasil 2008 grávida segue desaparecida após chuvas fortes no Rio Grande do Sul
Madonna no Brasil; saiba como assistir ao show ao vivo