O apresentador incitou a discriminação por orientação sexual após comentários homofóbicos; confira
Vitória Tedeschi Publicado em 16/08/2022, às 16h55
O apresentador Gilberto Barros foi condenado a dois anos de prisão por homofobia e por ter incitado a discriminação por orientação sexual.A decisão foi tomada pela juíza Roberta Hallage Gondim Teixeira, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A condenação aconteceu após um comentário feito por Barros em seu programa “Amigos do Leão”, exibido em seu canal do YouTube em setembro de 2020.
Na ocasião, o apresentador afirmou que tinha que presenciar beijo entre homens porque havia uma boate LGBT em frente à Rádio Globo na década de 80. Ele afirmou:
Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”, disse Barros.
Por ser réu primário e ter uma pena inferior a quatro anos, a juíza responsável pela decisão decidiu substituir os dois anos de prisão por serviços comunitários e uma multa de R$ 3 mil.
A denúncia foi feita pelo jornalista e ativista LGBTQIA+ William de Lucca, que prestou depoimento como testemunha do caso. No Twitter, ele comemorou a decisão: "Hoje é um dia histórico".
Hoje é um dia HISTÓRICO: pela primeira vez uma pessoa foi CONDENADA A PRISÃO POR HOMOFOBIA.
— William De Lucca (@delucca) August 16, 2022
Gilberto Barros, o Leão, foi condenado a 2 anos de prisão por CRIME DE HOMOFOBIA em um processo movido por mim (e tocado pelo @DimitriSales e a Fernanda Nigro).https://t.co/WseZJ3IwgT
A defesa de Barros afirma que o apresentador tem "sangue italiano" e por isso "costuma falar muito", mas não teve intenção de incitar a violência.
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