Diário de São Paulo
Siga-nos
Investigação

Mulher é morta um dia após registrar B.O contra o seu próprio assassino

O caso aconteceu em frente ao Memorial da América Latina, em São Paulo

Renata Tereza de Souza foi morta a facadas pelo ex-namorado após registrar um B.O contra ele um dia antes. - Imagem: reprodução I Freepik
Renata Tereza de Souza foi morta a facadas pelo ex-namorado após registrar um B.O contra ele um dia antes. - Imagem: reprodução I Freepik

Juliane Moreti Publicado em 06/04/2023, às 16h08


Renata Tereza de Souza foi morta a facadas pelo ex-namorado em frente ao Memorial da América Latina, localizado no bairro Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Um dia antes de morrer, ela havia registrado um boletim de ocorrência contra o homem. 

Identificado como Sidney Ferreira, esfaqueou Renata nesta quarta-feira (04), por volta das 9h da manhã. Apesar de ter sido socorrida pela ambulância particular do próprio lugar, a mulher não resistiu aos ferimentos.

Depois de atacar Renata, o ex-namorado fugiu e ainda não foi encontrado pela equipe policial. Ele possui denúncias por violência doméstica, ou seja, um histórico de agressões contra mulheres. Nesse caso, a vítima acabou falecendo.

Foi a própria Renata que registrou o boletim de ocorrência alegando violência doméstica, um dia antes de morrer. O documento, inclusive, estava com ela quando houve o ataque, foi apreendido e será periciado, conforme informações do portal R7

Durante a investigação, a Polícia apurou que não foi somente uma denúncia contra Sidney, mas duas, realizadas pela Renata. A primeira vez aconteceu no dia 8 de março, Dia das Mulheres, que alegou ter sido agredida publicamente, além de ouvir ofensas.

Ao revelar mais detalhes, o documento afirma que o relacionamento durou dois anos, até que teve o seu fim nesse início do ano de 2023. Na ocasião, ela foi agredida com socos e puxões de cabelo após uma discussão na porta da instituição em que tinha ido buscar a filha e encontrou com o ex-namorado. 

A segunda denúncia, que aconteceu virtualmente, Renata alega ter sido ameaçada e xingada, além de agredida mais uma vez. Ela também relatou que era perseguida pelo ex-namorado. Ainda conforme o portal, havia uma Medida Protetiva de Urgência, mas não estava válida já que ''o autor não consta como intimado de tal medida''. 

Os familiares foram até o IML reconhecer o corpo de Renata e liberá-lo para o enterro. A investigação continua, além de uma busca para encontrar o agressor. 

Compartilhe  

últimas notícias