Modelo brasileira passa constrangimento em voo ''por ser gorda demais''; veja vídeo

Nesta terça-feira (23), uma modelo brasileira denunciou um caso nas redes sociais em que foi impedida de pegar um voo por meio da empresa Catar Airways, e foi supreendida com a justificativa exorbitante de uma aeromoça da companhia aérea. 

Juliana Nehme, de 38 anos, estava acompanhada da mãe, irmã e do sobrinho. A família comprou as passagens na classe econômica para que fossem do Líbano para o Brasil. A sequência seria com uma escala em Doha e, depois, o desembarque no estado de São Paulo.

''Chegando na hora de fazer o check-in, uma aeromoça da Qatar chamou minha mãe enquanto a moça finalizava nosso check-in e disse pra ela que eu não era bem-vinda para embarcar porque sou gorda. Eles não iam me receber no voo'', explicou em uma publicação.

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Segundo ela, ainda, o preço dos ingressos para embarcar no voo estavam em torno de 6 mil reais. Mas seus planos foram frustados pela funcionária da companhia, que disse que era necessário que ela comprasse duas vias ou apenas uma, mas na classe executiva, para ''caber no assento''.

''Eles estão negando o meu direito de viajar [...] eu estou desesperada, me ajudem, eles não querem que eu embarque porque eu sou gorda'', desabafou em um relato nas redes sociais.

O desespero da modelo basileira se dá porque ela permanece no país, sem saber quando a situação será resolvida. ''Que vergonha uma empresa como a Qatar permitir esse tipo de discriminação com as pessoas! Sou gorda, mas sou igual a todo mundo'', comenta.

Segundo ela, na ida, ela não passou constrangimento nenhum. A ida para o Líbano aconteceu pela AIR France e foi tudo bem durante todo o voo.

O que dificultam as coisas ainda mais para a modelo é porque a passagem foi comprada no exterior, não tendo nenhuma relação de consumo com o Brasil no momento em que foi adquirida. Portanto, a situação torna-se mais delicada para um apoio jurídico.