A companhia aérea holandesa KLM, parte da Air France KLM, deixará de voar para a Ucrânia imediatamente devido à crescente tensão com a Rússia, informou neste
Redação Publicado em 12/02/2022, às 00h00 - Atualizado às 14h51
A companhia aérea holandesa KLM, parte da Air France KLM, deixará de voar para a Ucrânia imediatamente devido à crescente tensão com a Rússia, informou neste sábado a agência de notícias Reuters, citando outra agência, a ANP News.
O anúncio veio horas depois que o governo da Holanda pediu aos cidadãos holandeses que deixassem a Ucrânia o mais rápido possível devido à situação de segurança.
A Holanda se juntou a vários governos pedindo aos cidadãos que saíssem, enquanto os Estados Unidos alertavam sobre um aumento contínuo de tropas ao longo da fronteira russa.
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Em meio às crescentes tensões com a Rússia, o Departamento de Estado dos Estados Unidos ordenou que funcionários não essenciais da embaixada dos EUA deixem a Ucrânia.
Apesar da redução do pessoal, toda a equipe manterá os esforços diplomáticos e de assistência em apoio à segurança, democracia e prosperidade da Ucrânia, informou a embaixada no Twitter.
Também neste sábado, o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha pediu que seus cidadãos deixem a Ucrânia e só fiquem no país em caso de necessidade máxima, assim como a Lituânia e Kwait. Os EUA já haviam pedido que seus cidadãos saíssem da Ucrânia o mais rápido possível, apelo ecoado por países como Reino Unido, Japão, Holanda, Coreia do Sul, Austrália e Nova Zelândia.
A Rússia anunciou a retirada de diplomatas de Kiev temendo “provocações”, mas afirmou que a embaixada segue em atividade normal.
A Rússia reuniu mais de 100 mil soldados perto de sua fronteira com a Ucrânia, e os Estados Unidos disseram na sexta-feira que uma invasão poderia ocorrer a qualquer momento.
Moscou nega planos de invasão, dizendo que está defendendo seus próprios interesses de segurança contra agressões de aliados da Otan.
Joe Biden disse que os militares dos EUA não entrarão em guerra na Ucrânia, mas prometeu severas sanções econômicas contra Moscou, em conjunto com aliados internacionais.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, expressou esperança de que Putin escolha a diplomacia, mas disse que Washington imporá sanções econômicas rápidas se Moscou invadir.
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G1
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