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Preocupação

São Paulo confirma 5° caso de febre maculosa em público de eventos em fazenda

A vítima está internada em um hospital de Campinas

São Paulo confirma 5° caso de febre maculosa em público de eventos em fazenda - Imagem: Prefeitura de Jundiaí
São Paulo confirma 5° caso de febre maculosa em público de eventos em fazenda - Imagem: Prefeitura de Jundiaí

Nathalia Jesus Publicado em 17/06/2023, às 08h45


Na última sexta-feira (16), o Centro de Vigilância Epidemiológica confirmou mais dois novos casos de febre maculosa em São Paulo. Um deles está relacionado aos eventos da Fazenda Santa Margarida, em Campinas, no interior do estado.

Desde o início do ano, já foram confirmados 19 casos da doença em todo o estado, como nove óbitos. Cinco desses casos fatais, foram registrados como febre maculosa desde segunda-feira (12), sendo quatro relacionados com o surto na região de Campinas.

Uma das confirmações desta sexta-feira é de uma mulher de 38 anos que esteve na fazenda no início do mês para assistir um show do Seu Jorge, e está internada.

Outras cidades do interior paulista como Jundiaí, Itupeva e Santa Isabel anunciaram oito casos de suspeita da doença ligados aos eventos na fazenda campineira, segundo informações da Folha de S. Paulo.

O segundo caso desta sexta-feira é de uma moradora de Americana, de 58 anos, que morreu em junho. Segundo a vigilância, o caso dela não tem relação com o surto na região e o local de infecção já está sendo investigado.

No entanto, a Prefeitura de Americana informou que o caso é considerado importado, pois a origem teria sido Limeira. O órgão afirma que a mulher começou a apresentar sintomas no dia 4 de junho, entre eles, febre, dor de cabeça, náusea, vômito, dores musculares e prostração geral.

No dia 7, ela procurou ajuda médica no pronto-atendimento do bairo Zanaga, de onde foi transferida ao Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi. No hospital, o quadro se agravou e a mulher veio a óbito.

A administração municipal afirmou que reforçou as medidas de combate à febre maculosa na cidade, como a instalação de mais placas nos locais de risco de existência de carrapatos, e campanhas informativas nas redes sociais.

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