Diário de São Paulo
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CESTA BÁSICA

Presidente Lula altera cesta básica para deixá-la mais saudável

Nesta terça-feira (5), o presidente Lula assinou um decreto que promove mudanças na composição da cesta básica

Nesta terça-feira (5), o presidente Lula assinou um decreto que promove mudanças na composição da cesta básica - Imagem: Reprodução/Freepik e Instagram @lulaoficial
Nesta terça-feira (5), o presidente Lula assinou um decreto que promove mudanças na composição da cesta básica - Imagem: Reprodução/Freepik e Instagram @lulaoficial

Ana Rodrigues Publicado em 06/03/2024, às 08h28


Nesta terça-feira (5), o presidente Lula assinou um decreto que promove mudanças na composição da cesta básica, incluindo alimentos in natura ou minimamente processados. Ele ainda assinou a regulamentação, juntamente com o anúncio do investimento de R$30 milhões no Programa Cozinhas Solidárias, que oferece refeições a pessoas com situação de vulnerabilidade.

De acordo com o Metrópoles, o presidente participou da primeira reunião plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), no Palácio do Planalto, em Brasília.

Está nova cesta básica será composta por 10 alimentos de diferentes grupos, sendo eles: feijões (leguminosas); cereais; raízes e tubérculos; legumes e verduras; frutas; castanhas e nozes (oleaginosas); carnes e ovos; leites e queijos; açúcares, sal, óleo e gorduras; café, chá, mate e especiarias.

Não serão inseridos alimentos ultraprocessados, que acabam contribuindo no aumento da incidência de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e outras. O objetivo desta mudança é promover uma alimentação mais saudável, alinhada com uma Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e a Política Nacional de Abastecimento Alimentar.

E, além disso, a proposta também visa estimular a geração de renda para pequenos produtores rurais.

A norma que rege a composição da cesta é um decreto de 1938, assinado durante o governo Getúlio Vargas. O documento utiliza os itens como base de cálculo para o salário mínimo.

Na prática, esse novo decreto não mudará essa base de cálculo. O texto apenas servirá de referência para políticas públicas do governo e programas que envolvem a promoção da segurança alimentar e nutricional.

Com esses dois decretos que são assinados hoje aqui, nós estamos contribuindo para que o Brasil não só saia do Mapa da Fome, mas que a gente possa encarar também o problema da desnutrição e o problema da obesidade", afirmou o ministro Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, durante a reunião do Consea.
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