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Saúde

Dengue: Brasil registra mais de 2 milhões de casos com 682 mortes confirmadas

O Ministério da Saúde relata que a taxa de incidência da doença é de 990,3 casos por 100 mil habitantes

Dengue: Brasil registra mais de 2 milhões de casos com 682 mortes confirmadas - Imagem: reprodução freepik
Dengue: Brasil registra mais de 2 milhões de casos com 682 mortes confirmadas - Imagem: reprodução freepik

Lillia Soares Publicado em 22/03/2024, às 17h14


O Ministério da Saúde relatou que o Brasil registrou mais de 2 milhões de casos de dengue em 2024. Entre esses casos, há 682 mortes confirmadas e ainda 1.042 óbitos em investigação, o que pode aumentar o número total de mortes. Segundo o ministério, a taxa de incidência da doença é de 990,3 casos por 100 mil habitantes.

O Distrito Federal está na frente em casos de dengue, com 161.299 casos prováveis e o coeficiente de incidência mais alto, chegando a 5.725,8. Em segundo lugar, conforme informa o portal Agência Brasil  está Minas Gerais, com 676.758 casos prováveis e um coeficiente de incidência de 3.295.

Além disso, Espírito Santo, Paraná e Goiás seguem na lista, com números um pouco menores, mas ainda representativos, tanto em casos prováveis quanto em coeficientes de incidência.

No Rio de Janeiro, a taxa de incidência é de 933,1 casos por cada 100 mil habitantes, com um total de 149.797 casos prováveis. Já em São Paulo, o estado com o maior número de casos prováveis (379.222), a taxa de incidência é de 853,7 casos por cada 100 mil habitantes.

Na ultima quarta-feira (20), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que nos primeiros três meses de 2024 houve mais casos graves de dengue do que em todo o ano de 2023. No ano passado, foram registrados pouco mais de 1,6 milhão de casos da doença, resultando em 1.094 mortes. Atualmente, há 218 mortes em investigação.

“Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, disse, ao lembrar que, até então, na série histórica, 2023 havia sido o ano com maior número de casos graves da doença. “Temos muito mais pessoas chegando [com quadro] grave aos serviços de saúde. Esse é um importante ponto de alerta para nós”, ressaltou a secretária.

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