O vídeo da declaração foi compartilhado nas redes, mas foi retirado do ar após críticas
Mateus Omena Publicado em 19/10/2022, às 16h19
Uma líder religiosa gerou uma grande polêmica nas redes sociais, após fazer uma declaração homofóbica contra a comunidade LGBTQIA+, por causa do cenário político.
Débora Mendes, da Diocese de Luziânia (DF), foi gravada dizendo que "não poderá pregar sobre viadagem", se o Partido dos Trabalhadores (PT) for eleito para governar o país nas eleições de 2022.
A autora da fala controversa temeu pela possibilidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) não for reeleito.
Ela afirmou que a comunidade cristã não pode incluir “petistas" e os princípios cristãos não "coadunam" com os do partido.
"A gente não vai poder pregar sobre viadagem, não vai poder pregar sobre questão de pornografia. Não vamos ter a liberdade de dizer que pecado é pecado, que homem é homem e mulher é mulher".
E criticou: "Não acredito que na comunidade tenha algum petista. Nem pode ter, porque é um plano de governo. Não coaduna com nossos princípios cristãos", complementou.
Os ataques de Débora não direcionaram apenas á comunidade LGBTQIA+, como também ao ex-presidente Lula (PT), que é candidato na disputa pelo executivo. Segundo a líder religiosa, as pautas defendidas pelo político contrariam os valores cristãos.
Além disso, Débora disparou que não acredita na existência de preconceitos e injustiça social no Brasil.
"Essa luta de classes e coisas de minorias é uma falácia no Brasil. Nós não temos preconceito no Brasil, precisamos ser muito sinceros", disse.
O vídeo havia sido divulgado na página da Comunidade Mel de Deus, mas, depois da repercussão negativa, o material foi tirado do ar. A página do Facebook da igreja, que se denomina como um "seguimento católico da Diocese de Luziânia", conta com diversas outras publicações em que a líder religiosa Débora Mendes prega para os fiéis.
De acordo com a TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo, a fala polêmica da religiosa foi feita logo após o resultado do primeiro turno das eleições para Presidência da República.
Ainda não há informações se a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar os fatos e se estão sendo avaliados os crimes que podem ter sido cometidos por Débora.
Por outro lado, o crime de homofobia, previsto pela Lei de nº 7.716/1989, da Constituição Federal, pode acarretar de um a três anos de prisão.
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