Nesta terça-feira (11), em mais uma 'Conversa com o Presidente', foram discutidos principalmente temas que envolvem o meio ambiente
Juliane Moreti Publicado em 11/07/2023, às 14h52
Nesta terça-feira (11), em mais uma 'Conversa com o Presidente', Lula (PT) destacou novamente temas como meio ambiente, clima energia e a Amazônia como grandes potenciais para gerarem mais desenvolvimento no Brasil: emprego, rendas, consciência, cosméticos e fármacos.
O presidente fez uma comparação dos portugueses que pegaram o Oceano Atlântico aqui no Brasil, alegando que temos que aproveitar as oportunidades para que o nosso país ''seja transformado, definitivamente, em um país rico, que sustente a qualidade de vida do seu povo''.
''Queremos pegar toda a Amazônia da América do Sul e fazer disso instrumento de negociação com o mundo desenvolvido, para que a gente possa se desenvolver e gerar emprego para as pessoas que moram na Amazônia'', disse, de acordo com informações do portal do governo.
No último sábado (08), aconteceu um encontro na Colômbia para preparar todos os presidentes amazônicos em nosso país que pretendem discutir sobre a remuneração por capacidade de proteção das nações, que detém grandes florestas.
Os indígenas, os pescadores, os povos ribeirinhos, as pessoas que vivem em comunidades (...) Precisamos fazer com que essas pessoas tenham dignidade. Ganhem salário, tenham uma renda razoável. É preciso que a gente discuta com o mundo desenvolvido'', destacou.
Lula também lembrou que os países ricos prometeram R$ 100 bilhões na Conferência do Clima em Copenhage (2009) para a promoção da preservação do meio ambiente aos países em desenvolvimento, mas até agora esse dinheiro não foi entregue.
Além da cobrança, o presidente disse que quer criar ''consciência'' sobre a questão ecológica, abordando também sobre as mudanças nas questões climáticas que já estão gerando grandes impactos, reforçando a boa matriz enérgetica (limpa) como uma conquista do Brasil e sem deixar de lado as possibilidades.
''Se a gente tirar proveito, pesquisar corretamente da biodiversidade da Amazônia, podemos encontrar coisas extraordinárias para a indústria de fármacos e de cosméticos. Tem um mundo à nossa frente. Não temos que ter medo de desbravá-lo'', comentou.
''Vamos jogar muito duro, não só com os instrumentos de proteção do Ministério do Meio Ambiente, mas com o Ministério da Justiça e, se necessário, com as Forças Armadas'', disse o presidente sobre ações ilegais ao meio ambiente, depois de exaltar a queda de 30% do desmatamento da Amazônia no primeiro semestre do ano.
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