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Assassinatos

Menina de 2 anos é morta por homem que a mãe conheceu na internet

O crime aconteceu no mesmo dia em que os dois foram se conhecer pessoalmente na presença da criança

Uma criança de dois anos e a mãe morreram esfaqueadas e asfixiadas por um homem que a mulher conheceu em um aplicativo de namoro. - Imagem: reprodução I The Mirror
Uma criança de dois anos e a mãe morreram esfaqueadas e asfixiadas por um homem que a mulher conheceu em um aplicativo de namoro. - Imagem: reprodução I The Mirror

Juliane Moreti Publicado em 31/01/2023, às 16h25


Andrew Innes está sendo acusado pelo assassinato de Bennylyn Burke, mulher que conheceu em um aplicativo de namoro. A filha dela, Jellica Burke, de dois anos de idade, também foi morta pelo homem que, depois, enterrou os corpos em uma residência em Dundee, Reino Unido.

Apesar do crime ter acontecido em 2021, o julgamento irá até a próxima semana. O homem admitiu ter matado Bennylyn e sua filha, Jellica, mas alega responsabilidade diminuída, ou seja, perda da capacidade de entendimento ou autodeterminação sobre as ações.

Nas evidências descritas pelo Tribunal Superior, de acordo com o portal The Mirror, os dois se comunicavam pela internet, em uma página romântica. No mesmo ano, eles se encontraram pessoalmente, junto com a criança. O homem decidiu levá-las até a cidade de Dundee, fingindo um passeio, mas, na verdade, realizou as mortes.

Foi aceito, ainda segundo os documentos, que Andrew esfaqueou a mulher, Bennylyn, além de bater em sua cabeça com o cabo da faca e um martelo. Depois, asfixiou a filha dela, para poder esconder os corpos sob o chão de uma casa que ele tinha acesso.

Na investigação, os dados indicaram que Bennylyn tinha sinais de hemorragia interna e ferimentos graves na cabeça. O corpo da criança, de apenas dois anos, apresentava indicativos de que houve pressão na boca e pescoço, além de indícios de agressões sexuais.

O júri Lord Beckett, que pretende finalizar as acusações na semana que vem, advertiu que, agora, até o final do julgamento, não deve haver nenhuma investigação externa por pessoas envolvidas com Andrew ou qualquer questão que ele levante.

Andrew, em 2021, foi diagnosticado com transtorno do espectro do autismo, além da doença de Crohn, uma inflamação crônica que afeta o revestimento do trato digestivo. Aparentemente, o acusado não apresentou nenhum motivo específico para o crime, apenas apresentou não ter total responsabilidade sob suas ações.

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