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ABC Paulista

Presidente da Câmara de Mauá deixa cargo após acusação de abuso sexual

O suposto crime teria acontecido em 2021, mas só ganhou grande repercussão neste ano após um colega de gabinete realizar a denúncia

Presidente da Câmara de Mauá deixa cargo após acusação de abuso sexual - Imagem: reprodução / redes sociais
Presidente da Câmara de Mauá deixa cargo após acusação de abuso sexual - Imagem: reprodução / redes sociais

Milleny Ferreira Publicado em 08/05/2024, às 14h32


Nesta última terça-feira (7) foi anunciada a renúncia do presidente da Câmara dos vereadores de Mauá, no ABC Paulista, região Metropolitana de São Paulo. O vereador Geovane Corrêa (PT), irá deixar o cargo e o Legislativo em definitivo.

O vereador já estava afastado desde março deste ano, que foi quando veio à tona a denúncia contra o mesmo, de um suposto crime sexual contra uma menor de idade, com isso ele alega que a decisão de deixar o cargo foi tomada por “motivos de ordem pessoal em razão de problemas psicológicos”, devido ao ocorrido. 

Com a ausência de Geovane Corrêa, o também vereador Júnior Getúlio (PT) assumiu a cadeira da presidência da Câmara de Mauá, e como vereador, entrou Cida Maia (PT).

Uma decisão difícil, mas o melhor caminho para cuidar de mim mesmo e voltar a ter equilíbrio emocional pensando na saúde e família. O mais importante disso tudo foi provar minha inocência com arquivamento dessa denúncia infundada e oportunista, com uso eleitoral. Quero agradecer a todos aqueles que sempre depositaram suas confianças em mim e estão sempre do meu lado. Tenho orgulho do tempo em que passei na Câmara ajudando a resgatar a confiança do povo da nossa cidade e colocar Mauá no lugar de onde ela nunca deveria ter saído, nos trilhos do desenvolvimento”, diz Geovane, através de uma nota oficial.

Geovane está sendo acusado de abuso sexual por ter enviado fotos íntimas dele para uma menor de idade, durante uma sessão da Câmara em 2021, porém o assunto tomou grande repercussão apenas em março deste ano, junto com o afastamento do vereador. A acusação foi feita pelo vereador Sargento Simões (PL).

O caso foi arquivado pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), em 17 de abril, após não ter sido encontrado nenhum elemento que comprovasse o suposto crime.

De acordo com o portal Metrópoles, o órgão relata que a vítima ainda não foi localizada e ainda não houve uma confirmação de que as fotos íntimas em questão pertenciam ao acusado.

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