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Futebol brasileiro

Abel Ferreira bate recorde de Felipão e entra para a história do Palmeiras; saiba detalhes

O treinador português quebrou o recorde durante o último domingo (19)

Contudo, mesmo após ficar sabendo que fez ainda mais história no Palestra Itália, o treinador afirmou que não está satisfeito e quer buscar quebrar ainda mais recordes - Imagem: reprodução/Twitter
Contudo, mesmo após ficar sabendo que fez ainda mais história no Palestra Itália, o treinador afirmou que não está satisfeito e quer buscar quebrar ainda mais recordes - Imagem: reprodução/Twitter

Thais Bueno Publicado em 23/03/2023, às 18h32


Na noite do último domingo (19), Abel Ferreira consagrou-se ainda mais na história do Palmeiras.

Após chegar à final do Paulistão 2023, em que o Verdão irá enfrentar o Água Santa, o português se tornou o técnico com mais finais na história do Palmeiras (11 a 10), superando Luiz Felipe Scolari (sim, ele mesmo, o Felipão).

Contudo, mesmo após ficar sabendo que fez ainda mais história no Palestra Itália, o treinador afirmou que não está satisfeito e quer buscar quebrar ainda mais recordes enquanto trabalha na equipe.

Vale mencionar que a final do Paulista deste ano é a quarta vez seguida que o Palmeiras chega na grande decisão.

O português comentou sobre o assunto em entrevista coletiva pós-jogo, depois que o alviverde venceu o Ituano por 1x0 no Allianz Parque e garantiu mais uma chance de título para a estante de Abel. No início de seu depoimento, após ficar sabendo sobre o recorde, ele comentou o seguinte:

"Há pessoas que dizem que não tem que provar mais nada a ninguém Eu penso o contrário. Penso que tenho que provar todos os dias, que o que eu faço não é suficiente. Nunca estou satisfeito. Sempre acho que tem espaço para melhorar, sempre estou em dúvida se vou ganhar o jogo ou não. Tenho minhas inseguranças, tenho de provar constantemente que mereço estar onde estou. Mas isso sou eu, desde pequeno. Ninguém nunca me deu nada, sei de onde vim, que fui jogador por esforço meu".

"Nunca estou satisfeito, procuro sempre melhorar, sei que não sou o melhor, os adversários estão preparados para nos derrotar. Digo aos jogadores: quando relaxarem, baixarem a guarda, e vai acontecer, não somos invencíveis", continuou Abel Ferreira.

Já é o oitavo título que o técnico buscar ganhar no comando do Palmeiras. Comandando a equipe desde 2020, ele já trouxe para o clube duas Libertadores (2020 e 2021), um Brasileirão (2022), uma Copa do Brasil (2020), uma Recopa e um Paulistão (2022) e, mais recentemente, uma Supercopa do Brasil (2023).

Em seu depoimento, o português também respondeu sobre o favoritismo do Verdão para a grande final, sendo o único dos quatro maiores times de São Paulo na grande decisão.

"Parece fácil, né? Agora somos obrigados a ganhar. O Palmeiras vai perder, não sei quando, mas vai perder. Não somos obrigados a ganhar. O que digo é que somos obrigados a deixar tudo em campo, é a única obrigação. É fácil estar sentado aqui e dizer um monte de coisa. Mas o Água Santa passou, o Ituano também. Parece fácil, mas foi difícil, e vocês viram. Um erro contra essa equipe e a gente estava fora".

Abel Ferreira ainda mencionou que não entende como as pessoas criticavam Felipão quando ele ainda comandava a seleção brasileira - vale lembrar que foi ele o técnico que, na Copa do Mundo de 2014, levou 7x1 da Alemanha na semifinal, em pleno Mineirão.

"Ele é o terceiro treinador com mais títulos no mundo. Acho que nunca vou chegar ao que ele fez. Às vezes fico chateado com algumas pessoas que não gostam dele. Penso 'como é possível não gostar desse homem'. Ele é top. Top homem, treinador, pessoa. Entre os brasileiros que gosto mesmo", finalizou o técnico.

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