A novidade para os consumidores será implementada a partir de março de 2023
Juliane Moreti Publicado em 23/12/2022, às 15h07
A Netflix estudou e percebeu a usabilidade dos usuários e como eles navegam pela página ao assistir os filmes, séries ou documentários. Um dos modos é por meio do compartilhamento de senhas entre amigos e familiares. Mas, acontece que a plataforma perde muito dinheiro desse modo e, agora, será diferente.
Um levantamento da empresa apontou que, pelo menos, 100 milhões de telespectadoers tem contato com as obras por meio de uma conta emprestada. Os acionistas notaram que o problema tornou-se maior depois de 2019, mas foi deixado de lado com os 16 milhões de novos assistantes na pandemia [2020], apenas no primeiro trimestre.
A plataforma decidiu colocar um ponto final neste modo de uso. De acordo com o 'The Wall Street Journal', no início de 2023, a Netflix cobrará um custo adicional pelo compartilhamento de senhas. A princípio, o modelo será implementado nos Estados Unidos, que apresenta o mesmo incômodo para o streaming.
As novas regras serão aplicadas pelos endereços IP, IDs de dispositivo e atividades da conta. Ou seja, somente pessoas que moram na mesma casa poderão utilizar uma única conta em conjunto. Caso contrário, a plataforma identificará e cobrará pelo compartilhamento.
Para não ser entendido como ''algo complexo'' e dar um susto logo de cara, o modelo será distrubuído de forma gradual. ''Não se engane, não acho que os consumidores vão adorar logo de cara'', cita o co-CEO da Netflix, Ted Sarandos.
Como as diretrizes da empresa já foram modificadas para a novidade, os valores também estão disponíveis: na América do Sul, será o equivalente a 15 reais (US$3). Além disso, poderão ter dois compartilhamentos, limite máximo para a quantidade de pessoas que utilizam a conta fora da residência.
No novo formato, a outra pessoa que usará a conta compartilhada receberá a solicitação de um código de verificação para permitir a usabilidade do dispositivo. O código é enviado ao proprietário e valerá por até 15 minutos.
Depois que o código correto for inserido, a pessoa poderá assisir ao conteúdo disponível. Mas, o dono será relembrado, por meio de mensagens, que deverá pagar os 15 reais mensais por ter efetuado o compartilhamento da conta com alguém fora da residência.
Nem tudo será flores para os usuários que dividem a senha, mas também, para a Netflix, algumas difiuldades foram expostas. Não dá para a plataforma identificar que o dono da conta está acessando o serviço, mas de outro local [em uma viagem, divisão de tempo casa dos pais, por exemplo] ou até mesmo tentando utilizar o recurso pelo celular.
A nova sugestão está sendo analisada por outras plataformas, como a Disney+ e HBO Max, por exemplo, já que o lucro é estimado em 721 milhões de reais a mais. Mesmo assim, os streamings correm risco de perder alta quantidade de clientes, de acordo com o Hugo Gloss.
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