São Paulo registra primeiro caso de febre amarela no estado desde 2020

Na última sexta-feira (27), a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso de febre amarela registrada no estado de São Paulo desde 2020. 

De acordo com informações da secretaria, o caso foi identificado em um homem de 73 anos de idade, que mora na zona rural da cidade de Vargem Grande do Sul, no interior do estado. Felizmente, ele já teve alta hospitalar e foi liberado para ir para casa.

No entanto, uma não foi revelado pela entidade se o paciente já tinha sido vacinado contra a doença.

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Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, a secretaria Estadual revelou que, no momento, estão realizando uma investigação epidemiológica na cidade em busca de possíveis casos e/ou possíveis locais de foco.

Transmissão e sintomas

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus. A transmissão dele acontece através da picada de um mosquito silvestre, o Aedes aegypti.  Não há transmissão direta de pessoa para pessoa. 

Alguns sintomas da doença, que geralmente duram três dias, são: febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.

Em certos pacientes, o vírus também pode atacar o fígado - é justamente por isso que a condição é chamada de febre amarela: as complicações hepáticas podem fazer com que as pessoas infectadas fiquem com uma cor amarelada.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, caso o diagnóstico não seja precoce, 30% das pessoas que desenvolvem a doença podem falecer.

Além disso, um número próximo de 15% pode apresentar um período de horas a um dia sem mostrar sintomas e, então, desenvolver uma forma mais grave da doença, que pode levar à morte.

Prevenção 

A melhor forma de se prevenir contra a febre amarela é tomar a vacina, disponível de modo gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

O Brasil respeita o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida - vale mencionar que a providência segue o padrã das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Conforme informado pela Secretaria de Saúde de São Paulo, a cobertura vacinal contra a doença está baixa no estado: no momento, gira em torno de 64%. Quanto mais pessoas se vacinarem contra a febre amarela, menor a chance de uma epidemia ter início no país. 

Também é importante continuar com os cuidados para evitar a proliferação dos mosquitos, mantendo as casas e as ruas limpas sem o acúmulo de água parada, habitat ideal para reprodução dos vetores.