Dados alarmantes mostram que o Brasil enfrenta uma emergência cardíaca por minuto
Sabrina Oliveira Publicado em 30/09/2024, às 13h02
O Brasil enfrenta um cenário preocupante nas emergências de saúde, com a cada minuto registrando uma nova internação por problemas cardíacos nos prontos-socorros do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo dados da Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede), em 2023, as internações decorrentes de doenças cardíacas totalizaram 641.980, destacando a gravidade da situação.
A pesquisa da Abramede mapeou as principais condições que levam a essas internações, incluindo insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, doenças isquêmicas do coração e arritmias. Esses números revelam a necessidade urgente de fortalecer a infraestrutura hospitalar e treinar as equipes de emergência para lidar com a crescente demanda por atendimento.
Na avaliação da Abramede, o Sudeste, que é a região mais populosa do país, concentra o maior número de atendimentos, com mais de 241 mil internações por doenças cardíacas. Os estados de São Paulo e Minas Gerais estão no topo da lista, registrando 120.142 e 80.191 internações, respectivamente. No Nordeste, a situação não é menos crítica, com estados como Ceará e Pernambuco somando, juntos, mais de 44 mil atendimentos de urgência, o que representa mais de 90% das internações na região.
No Norte, o panorama também é preocupante, com 27.460 atendimentos de urgência. O Amazonas se destaca, contabilizando 5.899 internações por doenças cardíacas. O estado de Mato Grosso do Sul apresenta a situação mais alarmante, onde 97% das internações foram emergenciais. A região registrou 10.590 internações desse tipo, o que representa o maior percentual do país.
A Abramede informa que mais de 85% das internações por doenças cardíacas em 2023 foram emergenciais. O infarto agudo do miocárdio, por exemplo, foi responsável por 152 mil internações, enquanto a insuficiência cardíaca resultou em 194,5 mil hospitalizações, refletindo a gravidade das condições.
Entre os pacientes internados, a maioria é composta por homens, que representam 57% das internações, enquanto 43% são mulheres. Além disso, a pesquisa revelou que a idade é um fator determinante, com 67% das internações ocorrendo em pacientes com 60 anos ou mais. No entanto, há um número crescente de adultos jovens buscando atendimento emergencial devido a hábitos de vida prejudiciais.
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