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MITO OU VERDADE?

Refrigerante sem açúcar pode engordar? Estudo responde

A pesquisa sobre o refrigerante zero foi realizada pela American Journal of Geriatrics Society

A pesquisa sobre o refrigerante zero foi realizada pela American Journal of Geriatrics Society - Imagem: Reprodução/Freepik
A pesquisa sobre o refrigerante zero foi realizada pela American Journal of Geriatrics Society - Imagem: Reprodução/Freepik

Ana Rodrigues Publicado em 03/04/2024, às 12h55


Algumas das justificativas que ouvimos e que apontam o refrigerante zero como uma ótima opção para quem faz dieta é "Não tem açúcar" ou, até mesmo, "não tem calorias", mas é aí que está o problema. Com essas alegações, cria-se uma maior permissividade no consumo de item, tornando-o parte da rotina.

De acordo com o Metrópoles, esse tipo de refrigerante não tem açúcar é compensado com adoçantes que, muitas vezes, tornam a percepção do doce maior do que os tradicionais.

Os adoçantes já foram associados ao sobrepeso. Segundo uma pesquisa realizada pela American Journal of Geriatrics Society revelou que consumidores de refrigerante zero apresentaram aumento da circunferência da cintura em 70%, quando comparados a indivíduos que não os consumiam.

A teoria dos pesquisadores se deu pelo fato de os adoçantes confundirem as papilas gustativas, além de fatores psicológicos que levam a pessoa a se dar o direito de consumir alimentos mais calóricos, sob a premissa de que estão poupando as calorias da bebida.

Mesmo não tendo açúcar, eles ainda contém corantes, acidulantes, conservantes, estabilizantes e ácido fosfórico. Só por esses nomes esquisitos, já é de se imaginar que isso não cai muito bem, quando entra em contato com a mucosa de seu estômago, correto?

O grande perigo deste refrigerante se deve ao intestino. Após uma pesquisa realizada em Illinois, nos EUA, ficou concluído que o refrigerante zero estava ligado à compulsão por açúcar.

De acordo com os estudiosos, foi constatado que os adoçantes despertam o desejo por alimentos cada vez mais doces, instigando o cérebro a escolhas menos saudáveis e mais calóricas com o tempo.

E, por último, eles ainda geram alterações na microbiota intestinal. Segundo um estudo revelado na revista Nature, os adoçantes desregulam a flora intestinal, favorecendo a intorlerância à glicose.

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