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Chocante

Mulher acorda com as pernas em decomposição após beber além da conta

Os médicos explicaram que o problema foi provocado pela síndrome de compartimento

Julia Anderson ficou assustada ao acordar e não sentir as pernas - Imagem: reprodução/Facebook
Julia Anderson ficou assustada ao acordar e não sentir as pernas - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 27/03/2023, às 10h43


Uma mãe ficou apavorada ao acordar e perceber que suas pernas estavam em estágio de decomposição. O episódio ocorreu horas depois da mulher ter ficado bêbada em uma festa. Diante da gravidade do estado, ela quase precisou de amputação.

Em entrevista ao jornal britânico Express, Julia Anderson, 36, relatou que estava curtindo uma noite bebendo vodca com amigos antes de desmaiar em uma posição estranha.

A canadense acordou com a percepção de que não conseguia mover as pernas depois que elas incharam e dobraram de tamanho durante a noite.

Apavorada, Julia disse que não fazia ideia do que poderia ter acontecido. "Tudo o que eu conseguia pensar era 'quebrei minhas pernas ou algo assim? Por que não consigo mover minhas pernas?'", lembrou.

Ela ligou para sua mãe para pedir socorro e os médicos foram acionadas para ajudá-la. Os profissionais de saúde chegaram e a levaram de ambulância às pressas para o Michael Garron Hospital em Toronto.

No entanto, após uma série de testes e exames de raio-x nas pernas, os médicos informaram à Julia que ela permaneceu deitada sobre as pernas a noite toda, bloqueando o fluxo sanguíneo. A posição resultou em uma condição conhecida "síndrome do compartimento", no qual as células musculares e nervosas são cortadas do oxigênio e nutrientes no sangue e recebem danos e começam a morrer.

A partir do momento que o sangue retorna à área, o corpo não responde bem às células danificadas e assim começa a inflamação.

Os cirurgiões abriram o músculo da panturrilha esquerda de Julia para aliviar a pressão, em seguida, eles  conseguiram salvar os membros da vítima. Seções de músculos foram cortadas para aliviar o inchaço e reduzir as toxinas sendo liberadas em sua corrente sanguínea. O buraco deixado na perna da paciente exigiu um enxerto de pele após a operação para ajudar Julia a se curar.

"O dano no nervo foi tão grave que eu gritava no meio da noite de dor", disse Julia. "Imagine que sua perna está adormecendo, mas aquela sensação de formigamento é mil vezes maior, como um choque elétrico na minha perna".

Julia se recuperou no hospital por cinco semanas após a longa cirurgia e em seguida, recebeu alta e voltou para casa, onde ficou de cama por mais três semanas e foi forçada a tomar analgésicos fortes por um ano.

A mulher contou que ainda anda "estranhamente" após sua experiência traumática, embora seu movimento tenha melhorado muito.

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