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Polêmica

Despesas com cartão corporativo apontam para 'extravagâncias' de Michelle Bolsonaro

O recurso também teria sido usado para gastos supérfluos de Jair Renan e Carlos Bolsonaro

Ex primeira-dama Michelle Bolsonaro em evento no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - Imagem: reprodução/Facebook
Ex primeira-dama Michelle Bolsonaro em evento no Palácio do Planalto, em Brasília (DF) - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 24/01/2023, às 12h17


Notas fiscais do cartão corporativo usado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mostram que o último governo gastou R$ 16,2 mil para bancar atividades de lazer da então primeira-dama Michelle Bolsonaro.

De acordo com os dados, o dinheiro foi usado para a hospedagem de uma equipe de segurança que acompanhou Michelle em uma viagem para fins turísticos em Alagoas.

As despesas foram reveladas inicialmente pelo jornal Estadão e as notas fiscais foram obtidas pela agência Fiquem Sabendo, por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

A ex-primeira-dama fez passeios na região conhecida como rota ecológica do litoral nordestino, em São Miguel dos Milagres, entre 3 e 9 de abril de 2021.

As notas fiscais se referem aos gastos dos servidores públicos na pousada O Casarão. Por outro lado, não foram identificadas despesas de Michelle pagas com cartão corporativo.

Segundo informações divulgadas pela Fiquem Sabendo, Michelle também visitou outras quatro cidades no mês de abril de 2021: Presidente Prudente (SP), Araçatuba (SP), São José do Rio Preto (SP), e Caldas Novas (GO). Esta última é famosa por ser um destino turístico por águas termais, onde a equipe se hospedou no Hotel Thermas di Roma por três dias.

De acordo com o Estadão, o processo de prestação de contas indica a ocorrência de consultas prévias sobre o preço da hospedagem em busca de opções mais baratas.

A agência também identificou despesas de Jair Renan e Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filhos do ex-presidente. Em abril de 2021, Jair Renan foi para Resende (RJ), onde os custos de sua equipe de segurança também foram pagos com o cartão corporativo.

Naquele período, uma equipe de segurança também foi bancada pelo cartão da Presidência quando o vereador Carlos Bolsonaro viajou para Brasília.

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