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Depoimento de Anderson Torres é adiado e motivo é revelado

Os esclarecimentos do ex-ministro aconteceriam na tarde desta segunda-feira (24)

Ex-ministro da Justiça Anderson Torres - Imagem: reprodução/Governo Federal
Ex-ministro da Justiça Anderson Torres - Imagem: reprodução/Governo Federal

Mateus Omena Publicado em 24/04/2023, às 12h35


A defesa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, pediu o adiamento do depoimento que aconteceria nesta segunda-feira (24), às 14h, "por questões médicas".

Após analisar a solicitação, o delegado Flavio Reis, presidente do inquérito da PRF (Polícia Rodoviária Federal), acatou o pedido. De acordo com a defesa de Torres, o depoimento ocorrerá na próxima semana.

O ex-ministro apresentou piora "drástica" em seu estado emocional e cognitivo. No pedido de adiamento feito pela defesa, a psiquiatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal atestou no último sábado (22) que Anderson Torres está impossibilitado de "comparecer a qualquer audiência no momento por questões médicas (ajuste medicamentoso), durante 1 semana";

Ele teria ficado abatido após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes negou o pedido de liberdade da defesa.

Torres foi preso em 14 de janeiro após os atos golpistas do dia 8, realizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na presidência da República. Naquele período, Anderson Torres era secretário de Segurança Pública do DF quando manifestantes invadiram a Praça dos Três Poderes.

O depoimento desta segunda-feira (24) está relacionado à operação da PRF no segundo turno das eleições. Torres iria depor como testemunha no caso envolvendo alegações de que a PRF teria atrapalhado a votação de eleitores do presidente Lula na região Nordeste.

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