O ex-presidente cometeu o crime a cinco dias de ser julgado no TSE
Mateus Omena Publicado em 19/06/2023, às 13h32
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais no último domingo (18) para se desculpar com os internautas sobre a informação falsa de que vacinas contra Covid-19 contêm “grafeno”.
Em uma declaração em um evento, Bolsonaro afirmou que o composto se acumularia nos “testículos e ovários”.
No texto, o político disse: “Como é de conhecimento público sou entusiasta do potencial de emprego do óxido de grafeno, por isso inadvertidamente relacionei a substância com a vacina, fato desmentido em agosto de 2021″.
Bolsonaro havia feito a declaração anti-vacinas em evento de filiação do Partido Liberal (PL) na cidade de Jundiaí (PL), enquanto o senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), ministro da Ciência no governo Bolsonaro, argumentava sobre a importância do grafeno para o desenvolvimento econômico.
No entanto, as bulas das vacinas Pfizer, Coronavac e Janssen, distribuídas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), não citam a presença de grafeno na composição. O grafeno é um material composto por átomos de carbono e tem sido apontado como o futuro da tecnologia, de acordo com o Inmetro.
Por causa da divulgação de notícias falsas sobre os imunizantes, Bolsonaro passou a ser investigado em inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2021, durante uma das ondas de contaminação pela doença, o político associou a vacinação ao vírus da aids.
Neste momento, Bolsonaro está em Jundiaí com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para filiar o prefeito da cidade, Luiz Fernando Machado, ao PL. Agora ex-tucano, Machado era aliado político do ex-governador João Doria, que se colocou como um dos principais opositores de Bolsonaro na Presidência justamente por causa dos ataques do ex-presidente às vacinas. O prefeito de Jundiaí chegou a coordenar a comunicação de Doria na campanha presidencial do ano passado, antes de o ex-tucano desistir da disputa.
Bolsonaro voltou a compartilhar notícias falsas a cinco dias de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidir sobre sua inelegibilidade justamente por espalhar mentiras. No caso em que responde por abuso de poder político e dos meios de comunicação no TSE, o ex-presidente é acusado de veicular mentiras sobre o funcionamento das urnas eletrônicas a embaixadores durante a campanha eleitoral do ano passado.
Se Bolsonaro for condenado pela maioria dos sete ministro da Corte, ele ficará inelegível por oito anos.
Ele pode se tornar o primeiro ex-presidente a perder os direitos políticos por decisão da Justiça Eleitoral decorrente de crimes praticados no exercício do mandato.
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