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SUS de SP terá dois exoesqueletos para pessoas com paralisia

Novidade chegará em julho; investimento é de US$ 200 mil

Mara Gabrilli testa exoesqueleto - Imagem: Reprodução | Redes Sociais
Mara Gabrilli testa exoesqueleto - Imagem: Reprodução | Redes Sociais

Marina Roveda Publicado em 03/06/2023, às 20h21


A partir de julho, o Sistema Único de Saúde (SUS) de São Paulo passará a oferecer dois exoesqueletos robóticos para o tratamento de pessoas paraplégicas. O estado investiu US$ 200 mil (cerca de R$ 991 mil) para adquirir a tecnologia, sendo que cada unidade custou US$ 100 mil.

Esses exoesqueletos serão disponibilizados para pessoas que sofreram danos na medula e possuem limitações motoras causadas por doenças como o Mal de Parkinson e sequelas de AVC (Acidente Vascular Cerebral).

A senadora por São Paulo, Mara Gabrilli (PSD), que é cadeirante, viajou aos Estados Unidosem abril para conhecer o funcionamento dessa tecnologia inovadora. Durante a visita a um centro de estudos, ela utilizou o exoesqueleto e pôde experimentar caminhar novamente.

Os pacientes terão acesso a essa tecnologia por meio da Rede Lucy Montoro, especializada na reabilitação de pacientes. Durante a celebração do aniversário da Rede, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) mencionou a implementação dessa ferramenta.

"Imagine, a pessoa virá aqui para ter a experiência de caminhar novamente. Ela estará trabalhando o corpo, que começará a funcionar melhor, estimulando o cérebro e elevando a autoestima. Ao sair daqui, será uma pessoa diferente, em um ambiente acolhedor. Isso não tem preço", destacou Tarcísio.

A disponibilização dos exoesqueletosrobóticos pelo SUS representa um avanço significativo no tratamento e na qualidade de vida das pessoas paraplégicas, oferecendo a oportunidade de recuperar a mobilidade e promovendo uma mudança positiva em suas vidas.

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