O ex-presidente prestou depoimento para a PF nesta semana
Jessica Anjos Publicado em 27/04/2023, às 23h02
Nesta semana, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou para a Polícia Federal diversos documentos para tentar comprovar que ele estava sob efeito de morfina quando publicou, no Facebook, um vídeo atacando o sistema eleitoral dois dias após os ataques golpistas aos Três Poderes em 8 de Janeiro deste ano.
Segundo UOL, entre as supostas provas que foram entregues à PF está uma foto de Bolsonaro. Na imagem o ex-presidente aparece usando um avental dentro do Hospital AdventHealth Celebration, em Orlando, Estados Unidos. O registro foi feito no dia 10 de janeiro. Veja abaixo:
Além da imagem, a defesa de Bolsonaro entregou um laudo assinado pelo médico Marcelo Silva, que mostra que o ex-presidente deu entrada no hospital na madrugada do dia 9 de janeiro. A apuração do UOL descobriu na época que Bolsonaro tinha dado entrada na instituição de saúde às 4h com dores no abdômen.
Outro documento entregue à PF foi um comprovante médico de que a injeção de morfina foi dada a Bolsonaro naquele dia. "O paciente recebeu medicação para dor sulfato de morfina 2 mg intravenosa e hydromorphone. Foi submetido a exames radiográficos complementares como tomografia computadorizada do tórax, abdômen e pelvis", dizia o laudo médico.
Mais uma suposta prova da publicação por engano, foi uma gravação para mostrar que o ex-presidente publicou o vídeo na plataforma errada. Ele queria encaminhá-lo para o seu WhatsApp. "Ao clicar duas vezes na opção compartilhar, o vídeo passa a constar nas postagens da sua própria página no Facebook", disse no depoimento.
Para reforçar o posicionamento do ex-presidente, a defesa de Bolsonaro também apresentou à PF tuítes do político onde ele condena as "depredações e invações" aos prédios dos Três Poderes no dia 8.
A gravação compartilhada pelo ex-presidente no dia 10 de janeiro dizia, sem provas, que Lula não tinha sido eleito pelo povo e, sim, escolhido pelo serviço eleitoral junto a ministros do STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Após ser publicado, o vídeo viralizou rapidamente pelas redes sociais e foi apagada pelo Bolsonaro pouco tempo depois.
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