A mulher foi atacada pelos agentes na última quinta-feira (19) e cena foi registrada em vídeo
Mateus Omena Publicado em 19/05/2023, às 13h24
Um policial está afastado depois que uma mulher de 95 anos, com demência, foi alvejada por ele com arma de choque e caiu no chão em uma casa de repouso.
O episódio chocante aconteceu na manhã de quarta-feira (17), no estado de Nova Gales do Sul, na Austrália. Segundo os investigadores, a idosa sofreu fratura no crânio e hemorragia cerebral.
Segundo a polícia, Clare Nowland, de 1,70 metro e 43 quilos, encontra-se em estado crítico com um ferimento na cabeça sofrido depois de ser atingida no Yallambee Lodge, asilo em Cooma, uma pequena cidade a cerca de 400km ao sul de Sydney.
Dois agentes foram chamados para a casa de repouso na quarta-feira (17) e acharam a idosa segurando uma faca serrilhada da cozinha da casa de repouso, relatou o comissário assistente de polícia de Nova Gales do Sul, Peter Cotter, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (19).
Segundo o jornal "The Sydney Morning Herald", o incidente foi registrado pela câmera de segurança no uniforme do policial envolvido. As imagens serão analisadas por especialistas da Delegacia de Homicídios.
Os agentes, então, informaram a Clare, que estava sozinha em uma pequena sala de tratamento, para largar a faca, mas ela não o fez, disse Cotter. Um agente ativou seu taser, e a idosa foi atingido por ele.
"Ela estava se dirigindo aos policiais. É justo dizer em ritmo lento. Ela tinha um andador. Mas ela tinha uma faca", disse Cotter, ao ser perguntado se a idosa representava algum perigo.
Andrew Thaler, um amigo da família e que está atuando como seu porta-voz, disse que Clare é uma bisavó que sofre de demência há alguns anos.
"A comunidade está chocada. Como isso pôde acontecer?", disse Andrew. "Essa é a pergunta mais comum que ouço das pessoas. Como isso pôde acontecer? É inacreditável", acrescentou ele.
A presidente da People with Disability Australia (Pessoas Portadoras de Deficiência da Austrália), Nicole Lee, disse que entendia que a polícia tinha que ser cautelosa no chamado, mas se mostrou "um pouco desumana e um pouco sem empatia". Ela acrescentou esperar que no futuro a polícia responda a incidentes que envolvam pessoas com deficiência sem usar qualquer força ou práticas em que a pessoa possa ser prejudicada.
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