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Golpe

Polícia Federal prende três novos suspeitos de envolvimento no golpe de 8 de janeiro

A nova fase da Operação Lesa Pátria está acontecendo em sete estados e no DF devido a investigações de suspeitos do golpe ao Congresso Nacional

Polícia Federal prende três novos suspeitos de envolvimento no golpe de 8 de janeiro - Imagem: reprodução Twitter I @brasil_alem
Polícia Federal prende três novos suspeitos de envolvimento no golpe de 8 de janeiro - Imagem: reprodução Twitter I @brasil_alem

Milleny Ferreira Publicado em 29/02/2024, às 12h27


Durante a manhã desta quinta-feira (29) a Polícia Federal (PF) cumpriu cerca de 34 novos mandados judiciais, por uma nova fase da Operação Lesa Pátria, que tem como intenção identificar quem foram as pessoas que fizeram o financiamento e  fomentaram os fatos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, data na qual aconteceu a invasão e ataque ao Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

A pedido do STF, 24 dos mandados foram de busca e apreensão, três de prisão preventiva contra empresários (que já foram apreendidos), e sete de monitoramento eletrônico. A ação está acontecendo em oito localidades: Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Espírito Santo e Distrito Federal.

Quem foram os empresários presos?

No Distrito Federal, a PF fez a apreensão de Joveci Xavier Andrade, 55 anos. O empresário está sendo alvo de investigações por ser suspeito de ser um dos financiadores de acampamentos bolsonaristas após as eleições.

Adauto Lúcio de Mesquita, de 56 anos, também foi apreendido no Distrito Federal pela Polícia Civil da região, pela suspeita de ser um dos financiadores do acampamento antidemocrático montado em frente ao QG do Exército.

Já o terceiro empresário preso é Diogo Galvão, de 36 anos, foi detido em São Paulo. Ele apareceu no vídeo de convocação e transmitiu ao vivo a manifestação em Brasília, publicando fotos de dentro dos prédios invadidos, segundo informações do UOL.

Após a prisão dos três empresários, foi determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, o congelamento de todos os bens, ativos e valores dos investigados. De acordo com a própria investigação, a quantia dos danos causados ao patrimônio público pode chegar a R$ 40 milhões.

Quais são as medidas judiciais?

  • 24 mandados de busca e apreensão: (8 - TO), (6 - SP), (2 - MS), (3 - PR), (1 - RS), (1 - MG), (1 - ES), (2 - DF);
  • 3 mandados de prisão preventiva: (1 - SP), (2 - DF);
  • 7 monitoramentos com tornozeleira eletrônica (1 - MS), (3 - PR), (1 - RS), (1 - SP), 1 - MG).

Os fatos investigados constituem, em tese, os seguintes crimes:

  • Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado;
  • Associação criminosa;
  • Incitação ao crime;
  • Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
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