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Violência contra crianças

Menina sente dor na genitália e deixa médicos perturbados ao revelar estupro e o culpado

O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil na terça-feira (2)

A identidade da criança não foi revelada por proteção de menor de idade - Imagem: Freepik
A identidade da criança não foi revelada por proteção de menor de idade - Imagem: Freepik

Mateus Omena Publicado em 04/05/2023, às 11h10


Uma criança de 6 anos deu entrada em um posto de saúde ao sofrer fortes dores nas partes íntimas. Após ser examinada e ter conversado com os médicos, ela conseguiu revelar que estava sendo estuprada por um membro de sua família.

O caso ocorreu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e começou a ser investigado pela Polícia Civil na última terça-feira (2).

Segundo informações do jornal local Campo Grande News, a menina contou aos familiares que os abusos eram cometidos por um tio, com quem passava os finais de semana.

Em entrevista ao veículo, um parente da vítima, cuja identidade não foi revelada, contou que está em processo de guarda da menina, pois a mãe está presa. Então, a criança passa os dias de semana com ela e, os finais de semana e feriados, com um casal de tios.

De acordo com o relato, na segunda-feira à noite, os tios entregaram a menina, que acordou no dia seguinte indisposta para ir à escola. Após ser questionada pelos familiares, ela explicou que estava com dores nas partes íntimas, relatando que o tio passa as mãos nessa região do seu corpo. Ela também teria dito que contou para a tia, mas levou uma chinelada. Em seguida, a tia teria passado pomada na menina e pediu para que não contasse a ninguém.

Em seguida, a familiar viu um vermelho anormal no órgão genital e procurou o posto de saúde. No entanto, a médica disse que não poderia confirmar precisamente se houve conjunção carnal e que, aparentemente, não havia lesão na menina. A assistente social do posto ouviu a criança, que fez o mesmo relato do estupro.

A Polícia Militar foi acionada e fez diligências pelo suspeito, no entanto não obteve sucesso. O caso foi registrado e será investigado pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

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