Diário de São Paulo
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Investigação

Jovens esfaqueiam a própria amiga, abandonam na mata e revelam a motivação do crime

Tudo foi planejado e o corpo foi abandonado na tentativa de esconder o que fizeram

As amigas abandonaram o corpo da jovem em uma mata. - Imagem: reprodução I R7
As amigas abandonaram o corpo da jovem em uma mata. - Imagem: reprodução I R7

Juliane Moreti Publicado em 01/12/2022, às 18h03


O que era para ser uma amizade acabou tornando-se uma tentiva de homicídio para uma das três jovens que eram amigas, que quase foi assassinada pelas próprias conhecidas depois de ser enganada ao ser levada em um matagal, em Suzano, São Paulo.

As meninas andavam sempre juntas, mas, em um certo momento, uma delas, que foi a vítima, estava inventando histórias para as outras, na tentativa de criar uma briga e separar as outras duas meninas, que tinham 18 e 15 anos de idade.

Acontece que as outras descobriram as 'fofocas' contadas pela vítima, que também tem 18 anos. Depois disso, as duas atingidas pela 'traição' das mentiras, decidiram planejar assassinar a terceira integrante do grupo. Foram juntas então, e andaram 15 minutos até chegar no meio da mata da região.

A justificativa era de que tomariam banho juntas no lago. Quando chegaram no local desejado, atingiram a vítima com facadas na região do braço, tórax, pescoço e barriga e, depois do crime, a abandonaram no meio da mata.

Segundo os policias, até uma outra versão da história foi inventada para justificar o acontecimento, caso elas fossem investigadas. Para fugir de cena, elas comentariam que foram estupradas no meio do matagal.

''As agressoras combinaram de dormir na casa da adolescente, de modo que quando elas chegaram na casa, elas tomaram banho, jantaram, só que a mãe, dona da casa, passou a desconfiar do comportamento das duas, e começou a perguntar o que estava acontecendo, momento em que elas falaram que foram estupradas, as três meninas, porém, a vítima, ainda estava no local'', contou o delegado do caso.

A emboscada que elas caíram foi de tentar enganar os policiais, mas não conseguiram. Nas falas das acusadas, havia muita inconsistência.

Inclusive, a genitora de uma delas também desconfiou do que elas estavam falando, porque cada hora uma versão aparecia. Os policiais, durante a investigação, descobriram a verdade, porque elas confessaram. 

Os objetivos elas abandonaram no local e elas mesmas contaram sobre as armas utilizadas. O caso segue sendo investigado pelos policiais para uma conclusão completa e próximas atitudes.

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