O novo terminal urbano, que começou a ser feito na gestão passada, tem erros graves na estrutura. A mais nova descoberta dos engenheiros é que quando fizeram o projeto não pensaram numa maneira dos ônibus que vem da zona sul chegarem até terminal, para o embarque e desembarque dos passageiros.
Um dos grandes gargalos desse projeto está no viaduto Abreu Sodré, que liga a avenida Alberto Andaló à avenida Philadelpho Gouveia Neto. Os técnicos da prefeitura afirmam que o viaduto não suporta o tráfego intenso de ônibus.
As faixas de rolamento são estreitas demais e em horários de pico, o trânsito no local ficaria congestionado. Além do mais, quando o ônibus chega ao local, não tem espaço para fazer o contorno e entrar no novo terminal.
Por isso, a prefeitura decidiu manter o terminal antigo em funcionamento, mesmo após a conclusão da obra do novo terminal. Só essa reforma vai custar R$ 5 milhões. O dinheiro vai sair dos recursos que já foram destinados para as obras de mobilidade urbana.
“Vamos continuar usando o terminal antigo após passar por uma reforma. Foi a solução mais viável, diminuindo o trânsito no novo terminal e o antigo passa a ter utilidade na reforma na infraestrutura”, afirma o secretário de Obras Sérgio Issas
Se o passageiro vem da zona norte, vai ter que descer no novo terminal, caminhar até o antigo, para só então pegar um ônibus para zona sul.
Além desse problema com a entrada de ônibus, vários outros já foram identificados. Uma adutora foi descoberta no subsolo e foi preciso parar tudo, chamar a empresa que fez o estudo do local para fazer um novo projeto, apresentar isso para Caixa Econômica Federal, que é que libera a verba, e dar o novo comando para a execução da obra. O prazo inicial de entrega era novembro do ano passado, mas foi prorrogado para agosto de 2018.
Para a TV TEM, o ex-prefeito Valdomiro Lopes disse que manteria a entrada pelo viaduto e mesmo com a identificação pelos técnicos. E ele disse que essa alteração da atual administração seria equivocada.