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Crime

Empresário tortura até a morte homem que roubou item inusitado de comércio em SP

As informações sobre o caso foram divulgadas nesta quinta-feira (29)

Quando soube do furto, o proprietário do estabelecimento acessou o sistema de monitoramento e descobriu quem foi - Imagem: reprodução/Pixabay
Quando soube do furto, o proprietário do estabelecimento acessou o sistema de monitoramento e descobriu quem foi - Imagem: reprodução/Pixabay

Thais Bueno Publicado em 29/12/2022, às 15h20


No bairro Paecará, no distrito de Vicente de Carvalho, no Guarujá, litoral de São Paulo, a Justiça decretou a prisão temporária de um empresário, que não teve nome e nem idade divulgados. Ele é suspeito de torturar, até a morte, um homem que teria roubado um item inusitado de seu comércio.

De acordo com informações apuradas nesta quinta-feira (29) pelo G1, a vítima foi identificada como Roger Eduardo Vieira, conhecido como Roginha, de apenas 28 anos de idade. 

A Polícia Civil realizou algumas investigações e chegou a descobrir de que o assaltante teria roubado parte do toldo da loja do suposto agressor junto com um comparsa, que ainda não foi identificado.

Segundo revelado pela polícia ao veículo já mencionado acima, quando soube do furto, o proprietário do estabelecimento acessou o sistema de monitoramento e, assim que descobriu quem foi, passou a procurar pela dupla.

Uma pessoa que testemunhou as agressões em Roger comentou com os agentes que o empresário foi ao barraco em que a vítima morava duas vezes, acompanhado de um de seus funcionários.

Os criminosos só encontraram a vítima na segunda tentativa. Nisso, o empresário teria mandado o ajudante amarrar as mãos de Roginha com cordas e, então, começou a agredir brutalmente o assaltante com pauladas

A testemunha também falou que Roger foi atingido pelo empresário não só no tronco, mas também nos membros inferiores pelo funcionário. Conforme dito por ela, a vítima gritava de dor, pedia desculpas e implorava para não apanhar mais.

Segundo informado pela Polícia Civil, a tortura, que acabou levando à morte de Roginha, durou cerca de uma hora e, depois, ambos fugiram. A testemunha ainda destacou que o empresário teria ameaçado a vítima com uma pistola durante as agressões.

O delegado que cuida do caso solicitou a prisão temporária do empresário, que foi acatada pela Justiça. O suspeito ainda não foi preso pois, no momento, está foragido.

Um inquérito policial foi aberto para que seja possível realizar mais investigações sobre o homicídio qualificado pela prática de tortura.

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