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Em meio a casos de massacres, curso de tiro para crianças causa revolta

O Ministério Público tomou uma atitude mesmo diante das armas utilizadas, que eram do tipo airsoft

O Ministério Público de Goiás recomendou a suspensão do ''Projeto Hunter Atirador Mirim''. - Imagem: reprodução I Metrópoles
O Ministério Público de Goiás recomendou a suspensão do ''Projeto Hunter Atirador Mirim''. - Imagem: reprodução I Metrópoles

Juliane Moreti Publicado em 18/04/2023, às 15h25


O Ministério Público de Goiás recomendou a suspensão de um projeto mirim relizado pelo Clube de Caça e Tiro Hunter, em Jantaí.

As imagens que foram divulgadas durante o treino neste início do mês de abril, pelo próprio estabelecimento, em que crianças manejavam armas estilo airsoft, causaram revolta nas redes.

De acordo com informações do portal Metrópoles, as aulas foram canceladas pelo órgão porque desrespeita as regras impostas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que seria sobre fornecer uma arma (de qualquer tipo), munições ou explosivos para menores. 

No planejamento, as crianças recebiam certificado após completarem o curso, além de que, após conseguirem bons resultados nos treinamentos, eram avaliados e expostos em primeiro, segundo ou terceiro lugar. 

As fotos divulgadas durante a realização do projeto na página oficial da instituição foram retiradas para o ''bem-estar de todos os envolvidos''. Essa ação foi tomada depois que o clube também cancelou o ''projeto mirim'' em nota, afirmando que repudia atos de violência e ódio, além de seguir a recomendação do MP.

Ainda, no texto sobre o ''Projeto Hunter Atirador Mirim'', é escrito que a ''decisão também foi tomada devido aos atos criminais que ocorreram'' e que ''não possuem ligações entre si''. Patrícia Galvão, promotora da Infância e Juventude de Javaí afirma que cursos desta natureza não podem ser realizados ''em nenhuma hipótese''.

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