Ele chegou a ser socorrido e internado, mas não resistiu
Nathalia Jesus Publicado em 31/03/2023, às 11h34
Após 21 dias internado, o atleta de remo Waldonilton de Andrade Reis, de 43 anos, teve a morte confirmada na quinta-feira (23). O esportista foi vítima de um choque anafilático (reação alérgica) depois de engolir uma abelha.
O caso aconteceu no último dia 2 de março. Segundo familiares, Waldonilton saiu de casa para treinar ciclismo na orla da praia da Ponta Negra, em Manaus e, durante o treino, engoliu o inseto por acidente.
A família explicou que o último relato do atleta para as pessoas que tentavam o socorrer era de que ele havia engolido uma abelha durante a prática.
No decorrer da internação de Waldonilton, os médicos informaram aos familiares que ele teve choque anafilático e a morte cerebral foi por consequência dele ter ficado mais de três minutos sem oxigênio no cérebro, de acordo com o g1.
Rosilene Reis, irmã do atleta, relatou que ele ainda precisou esperar muito tempo para conseguir atendimento de primeiros socorros. Segundo ela, o irmão chegou a ficar 20 minutos com dificuldade para respirar, fato que agravou bastante o seu quadro de saúde.
Os familiares de Waldonilton também destacaram que o local onde aconteceu o incidente é bastante procurado por atletas de alto rendimento de Manaus, mas não há nenhum tipo de suporte médico para casos de emergência por perto.
"Não teve um socorro, não teve um posto de saúde, não tem um hospital por perto. O máximo que tinha era uma base do Corpo de Bombeiros que não tinha médico no plantão", contou a irmã.
Ela ainda relatou que, após o desespero das pessoas para tentar ajudar, um sargento do Corpo de Bombeiros apareceu no local e conseguiu reanimá-lo.
Em seguida, o atleta foi socorrido para a unidade de saúde mais próxima, o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) Joventina Dias. De lá, ele foi encaminhado ao Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, onde havia um leito em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponível.
Nos primeiros dias de internação, Waldonilton precisou fazer uma bateria de exames que indicavam que ele ainda tinha vida. Até que no dia 23 de março, o atleta não apresentou mais sinais vitais.
"O médicos falaram para gente é que o cérebro consegue ficar até três minutos sem oxigenação. Se tivesse tido um atendimento adequado, um médico, um bombeiro, ou então um posto de saúde, alguém poderia ter ressuscitado o meu irmão. Mas como ele passou mais de três minutos, demorou para ser levado ao Joventina, ele não aguentou. Nenhuma pessoa aguentaria", contou.
Adepto ao ciclismo, Waldonilton de Andrade Reis era atleta profissional de remo. Apesar de ser amazonense, ele fazia parte do Esporte Clube Remo, no Pará. Disputando campeonatos pelo clube, ele chegou a ser bicampeão Norte-Nordeste de Remo, em Brasília.
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