BOATE KISS: dez anos após incêndio, saiba o que aconteceu com os responsáveis pela tragédia

Dez anos depois da tragédia que tirou a vida de 242 pessoas na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, ninguém foi responsabilizado.

Segundo informações do Yahho! Notícias, os familiares e vítimas da tragédia continuam aguardando o desfecho do processo judicial.

O fatídico incêndio completa uma década na próxima sexta-feira (27) e está entre os assuntos mais comentados do Twitter, desde a estreia da minissérie 'Todo Dia a Mesma Noite', da Netflix, nesta quarta-feira (25).

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Os sócios da boate Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos e o auxiliar Luciano Bonilha Leão foram acusados de homicídio pelo Ministério Público do Estado (MPE).

Em 2021, todos foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas de 18 a 22 anos de prisão. Entretanto, o Tribunal de Justiça do Estado anulou a sentença e revogou a prisão em agosto do ano passado, com o argumento de descumprimento de regras na formação do Conselho de Sentença. O MPE recorreu da decisão.

Sandro Luís Meinerz, delegado regional de Santa Maria que conduziu a investigação do caso, lamentou a demora da justiça.

“Estamos fechando agora no dia 27, dez anos dessa absurda tragédia e, infelizmente, nenhuma resposta final desse processo foi dada para sociedade e, principalmente, para os pais e familiares dessas vítimas que morreram, fora aquelas que ficaram sequeladas”, relatou.

Os advogados dos réus afirmam que a sentença do júri foi injusta e, por este motivo, foi anulada.

Em nota, o Ministério Público do Rio Grande do Sul disse que além dos quatro réus por homicídio, outras 19 pessoas, entre bombeiros e ex-sócios da boate, foram acusadas por crimes como falsidade ideológica e negligência.