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Crime

Após ser acusado de estupro, galã de novela contrata 'advogado dos famosos'

O ator tenta reverter decisões tomadas pela Justiça

O ator foi acusado de estupro por atriz que atuava junto a ele em novela - Imagem: reprodução Instagram @juandarthes
O ator foi acusado de estupro por atriz que atuava junto a ele em novela - Imagem: reprodução Instagram @juandarthes

Bianca Souza Publicado em 08/10/2022, às 13h05


O ator argentino-brasileiro, Juan Darthés, foi acusado de estuprar a também atriz, Thelma Fardín, quando a argentina tinha apenas 16 anos de idade, durante a gravação de uma novela filmada na Nicarágua, em 2009.

Juan Darthés será interrogado pela Justiça Federal, em São Paulo, no próximo dia 20. O ator está inscrito na lista de difusão vermelha da Interpol e não pode deixar o Brasil, sob risco de prisão.

O galã contratou o escritório do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o conhecido Kakay, como uma tentativa de reverter as últimas decisões tomadas pela Justiça. 

Kakay ficou famoso por defender celebridades, como no caso do ex-presidente da CBF, Ricardo Texeira, o banqueiro Salvatore Cacciola e a atriz Carolina Dieckmann. Além dos vários outros casos políticos que o advogado atuou.

Nos últimos três meses, a defesa de Juan tenta protelar o julgamento, com o intuito de provocar a prescrição do crime.

Thelma Fardín, acusa o ator de violenta-lá na noite da última turnê de 'Patito Feo', dentro do seu quarto de hotel, em Manágua, capital da Nicarágua.

A atriz trouxe à tona as acusações contra Juan em 2018, como parte do movimento '#MeToo'.

Fardín decidiu compartilhar seu relato, após ver uma outra artista do país, Calu Riveiro, denunciar Juan Darthés por abuso sexual durante a gravação de uma outra novela.

Segundo a advogada de Thelma, a atriz teria tomado coragem após saber do relato de Calu.

"Quando isso ocorreu, Thelma estava no México gravando e imediatamente tomou coragem para denunciá-lo. Ela voltou para a Argentina e fez a denúncia. Depois dela, outras duas também o denunciaram pelo mesmo crime", disse Carla Junqueira.

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