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Violência contra crianças

Após nascer, bebê sofre abuso de enfermeira e pai toma medida radical para salvá-lo

A agressora foi presa na última quarta-feira (12), após ser denunciada

Nikko foi salvo pelo pai, no momento em que era torturado pela enfermeira na UTI Neonatal - Imagem: reprodução/Facebook
Nikko foi salvo pelo pai, no momento em que era torturado pela enfermeira na UTI Neonatal - Imagem: reprodução/Facebook

Mateus Omena Publicado em 17/04/2023, às 13h58


Uma enfermeira foi presa após supostamente agredir um bebê recém-nascido em seu berço. A suspeita foi flagrada pelo pai da criança no momento em que a agredia no rosto. 

Segundo o jornal Daily Star, Amanda Burke foi detida durante seu expediente na última quarta-feira (12), Good Samaritan Hospital, em Long Island, no estado de Nova York (EUA).

De acordo com a polícia, o pai do bebê, Fidel Sinclair, teria flagrado a mulher de 29 anos espancando seu filho no berçário. As câmeras de segurança do local mostram Amanda torturando a criança de apenas dois dias.

Burke foi demitido horas depois que o dano já havia sido causado ao bebê chamado Nikko.

O pai do recém-nascido gravou o ato horrível com a câmera de celular pela janela da UTI Neonatal.

A mãe de Nikko, Consuela Saravia, lembrou-se de ter confrontado rapidamente a enfermeira: "Eu disse a ela: 'Não quero que você toque em meu filho! Você acabou de bater nele."

Saravia disse que Burke respondeu com uma resposta irreverente: "Ela disse: 'Oh, não, se você acha que eu o tratei mal ou algo assim, sinto muito.'"

Os promotores do Ministério Público do Condado de Suffolk confirmaram a batida do berço (berço): "Burke abordou o recém-nascido enquanto ele estava deitado em um berço, levantou-o, rapidamente o virou e o jogou violentamente de bruços no berço."

O promotor distrital Raymond Tierney comentou: "As alegações contra este réu, que é alguém encarregado de cuidar de nossos cidadãos mais vulneráveis, são realmente perturbadoras."

O bebê saiu ileso, mas os pais de Nikko temem que esse maltrato possa ter acontecido com outras crianças, devido à falta de câmeras de segurança.

"Havia muitos bebês lá e me fez sentir como se isso tivesse acontecido com Nikko, com quem mais aconteceu", observou Sinclair.

O advogado de Burke, Robert Gottlieb, disse: "Este caso nunca deveria ter resultado em acusações criminais.

"O bebê envolvido não foi ferido ou nunca foi colocado em perigo de lesão. As declarações do promotor distrital são infundadas e não justificadas por todos os fatos que serão apresentados no tribunal."

Burke retornará ao tribunal em 2 de maio e sua licença de enfermeira ainda não foi suspensa.

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