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Coluna - De Olho No Poder

Paralela é a Abin sob o governo Lula 3

Na verdade, a Abin sob Alexandre Ramagem, não era paralela. Era a oficial, servindo ao governo de plantão à época

Paralela é a Abin sob o governo Lula 3 - Imagem: reprodução Antonio Cruz/Agencia Brasil via Fotos Públicas
Paralela é a Abin sob o governo Lula 3 - Imagem: reprodução Antonio Cruz/Agencia Brasil via Fotos Públicas

Jair Viana Publicado em 31/01/2024, às 14h53


CHEFÃO I – O homem que mandava mesmo na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o general Augusto Heleno, também apontado como o chefe do “gabinete do ódio”, espécie de instituição criado sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, nem que seja na marra, vai depor na Polícia Federal.

CHEFÃO II – Augusto Heleno deve ter muito a fizer e muitas razões para evitar falar tudo o que sabe sobre o esquema hitleriano montado a partir da Abin. O órgão foi usado por Bolsonaro como sua Gestapo. Heleno, como chefe do Gabinete de Segurança Institucional, era quem dava as cartas no órgão. Certamente ele tem muitas informações.

ABALA – A convocação do general Heleno pela PF, cai como uma bomba no núcleo Bolsonarista, pois atinge o fígado do ex-presidente Bolsonaro. Ele sabe que Heleno sabe tudo aquilo que a PF nunca deveria saber. É muto claro que Heleno seguirá as regras de se ex-chefe, permanecendo calado em relação a tudo aquilo que poderia comprometer ainda mais a dinastia Bolsonaro.

PARALELA – Na verdade, a Abin sob Alexandre Ramagem, não era paralela. Era a oficial, servindo ao governo de plantão à época. Paralela é a Abin sob o governo Lula 3, pois o órgão, segundo apuração da Polícia Federal, abastecia o clã Bolsonarista com informações privilegiadas sobre as investigações do escândalo de nome Abin.

TÁBATA I – Se na pré-campanha da eleição para prefeito, em São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) polarizam, é bom lembrar que na campanha oficial, Tábata Amaral (PSB) vai estar com seu nome na urna. A deputada federal não é carta fora do baralho. Ela pode surpreender.

TÁBATA II – Ela já tem o apoio do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB). Na sua primeira eleição, em 2018, Tábata, literalmente sozinha, arrastou cerca de 264.450 mil votos e conseguiu chegar à Câmara. Na reeleição, em 2022, a deputada avançou e conseguiu 337.866 votos. É boa de voto. Ela pode ser a grande virada na eleição municipal.

BRENNAND – Nesta terça-feira, 30, na 30ª Vara Criminal, em São Paulo, o empresário Thiago Brennand, acusado de crimes sexuais contra ao menos cinco mulheres, foi interrogado em um outro caso. Em todos os processos que ele responde não se encontra um laudo que comprove a prática de estupro.

ATÉ TU, BRUTUS? – O deputado federal Zé Trovão, que se elegeu como representante dos caminhoneiros, seguidor fervoroso de Jair Bolsonaro mordeu a língua ao falar que seu “ídolo” é maior mau exemplo na política. A fala de Trovão abalou os mais fanáticos. O deputado usou a expressão recorrente nesses casos: sua fala teria sido tirada do contexto.

GASTÃO – O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS), Bolsonarista desde criancinha, aquele que queria fazer churrasco de universitários, crítico sobre gastos públicos, não dá exemplo: ele torrou em 2023 a soma de R$ 533.416,12.

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