Se levarmos em conta o que a maioria dos presidenciáveis vem fazendo, nesta véspera de Natal, a corrida para 2022 terá um dos mais baixos níveis, o que,
Redação Publicado em 23/12/2019, às 00h00 - Atualizado às 16h03
Se levarmos em conta o que a maioria dos presidenciáveis vem fazendo, nesta véspera de Natal, a corrida para 2022 terá um dos mais baixos níveis, o que, aliás, não é muita novidade no Brasil.
Vamos começar por Bolsonaro. Na semana passada, xingou e ofendeu jornalistas em público, na porta do Palácio do Alvorada, jogando a faixa presidencial na lata do lixo, por desrespeitar qualquer princípio da cartilha de um estadista. A um jornalista que lhe perguntou, respeitosamente, sobre as denúncias de corrupção contra seu filho que estão sendo investigadas pelo MP do Rio, ele foi homofóbico e extrapolou qualquer limite da civilidade. “Você tem cara de homossexual terrível e nem por isso eu te acuso de ser homossexual”.
E depois foi mais longe quando um repórter quis saber da operação de empréstimo que ele fez para o ex-motorista de seu filho Flávio, Fabrício Queiroz. “Porra, rapaz, pergunta para sua mãe o comprovante que ela deu para seu pai, ta certo”. Em qualquer país decente, os jornalistas teriam que passar a ser recusar a continuar entrevistando esse “energúmeno”, como ele mesmo se referiu ao educador Paulo Freire.
Mas não vamos ficar só em Bolsonaro, que pretende ser candidato à reeleição. Vamos falar também dos que devem ser candidatos em 2022. E esse é o caso do ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Está circulando na Internet (Twitter e outras mídias sociais) um vídeo em que Ciro aparece bêbado, com um litro de uísque na mão, discutindo com pessoas que estão em um bar. Ciro, visivelmente embriagado, cambaleante, dizendo para as pessoas que “Bolsonaro é ladrão”.
Depois ainda temos o Lula. Prometeu que ao sair da cadeia, iria viajar pelo país em caravana, mas não fez nada disso. Num comício cheio de rancor, depois de 580 dias na cadeia, acusou Bolsonaro de ter ligações com a milícia. Disse, alto e bom som num comício em São Bernardo, que Bolsonaro deveria governar para todos os brasileiros, e não apenas para os milicianos. Para não perder o costume, neste fim de semana participou de uma pelada de futebol num assentamento do MST em Guararema, ao lado de Chico Buarque de Holanda, quando a galera do PT (Haddad, Eduardo Suplicy e outros) deixaram Lula fazer um gol de falta ensaiado. Aliás, como tudo de Lula: uma farsa.
iG
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